Camisa da seleção brasileira some do varejo, mas Nike afirma que repõe estoque toda semana

Após a segunda vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo, contra a Suíça, por 1 a 0, as camisas da equipe, feitas pela Nike, desapareceram dos principais canais de venda. Nesta quinta-feira (1º), não era possível encontrar o uniforme nos principais e-commerces do país.

No site da Nike, apenas a versão de jogador continuava em estoque. Essa camisa, porém, sai ao custo de R$ 699,99.

Segundo o Buscapé, plataforma comparadora de preços, as buscas pelas camisas da seleção brasileira aumentaram 90% após o Brasil garantir classificação antecipada às oitavas de final do torneio, com a vitória sobre os suíços, na última segunda-feira (28).

Estouro nas vendas

Questionada pela Máquina do Esporte, a Nike informou que as vendas do produto foram maiores que as expectativas desde que o uniforme foi lançado, em agosto.

“A marca informa que algumas peças da coleção já se esgotaram, mas os produtos disponíveis estão sendo repostos, semanalmente, nos canais de venda oficiais da marca e em revendedores selecionados”, afirmou a marca, por meio de sua assessoria de imprensa.

A falta de estoque para venda ao torcedor não é um problema atual. Na época do lançamento, a camisa já havia desaparecido dos principais canais de venda, especialmente o uniforme reserva, azul, com o desenho que remete à onça-pintada nas mangas e que fez muito sucesso.

“A Nike, por meio da Fisia [distribuidora oficial da marca no Brasil], ressalta que as vendas de todo o portfólio de produtos relacionados à nova coleção da seleção brasileira estão em ritmo acelerado, desde o lançamento em agosto, superando as expectativas mais otimistas. Podemos dizer que esse é o maior lançamento da CBF na história do país”, ressaltou a empresa de material esportivo.

Acima da expectativa

Segundo a empresa, mesmo tendo produzido 15% acima da média de vendas das últimas Copas do Mundo, nos dois primeiros dias do lançamento em agosto o volume de vendas foi dez vezes superior na comparação com a Copa do Mundo da Rússia 2018.

“Com dez semanas de vendas, atingimos um recorde de 52% a mais de produtos vendidos, também em relação ao mesmo período de 2018. Isso reflete a conexão verdadeira criada entre os torcedores e a história da camisa, que traz a onça-pintada, um dos principais símbolos da fauna nacional, como uma das fontes de inspiração para a coleção”, afirmou a Nike.

Outro problema enfrentado neste ano, segundo a empresa de material esportivo, foi a mudança do perfil de compras do consumidor brasileiro.

“Historicamente, o pico de vendas das camisas da seleção costuma acontecer no início do campeonato, na semana do primeiro jogo do Brasil. Neste ano, contudo, com a alta procura dos torcedores, já vendemos praticamente todo o estoque. Os dados reforçam o entusiasmo dos torcedores e a ótima aceitação pelo design da nova coleção da seleção brasileira”, finalizou a Nike.

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