Polêmica: Mbappé esconde marca da patrocinadora Budweiser no troféu de melhor em campo

Considerado até o momento um dos grandes destaques da Copa do Mundo do Catar, o atacante francês Kylian Mbappé tem dado dor de cabeça a alguns patrocinadores do torneio. Ao adotar uma postura de não associar sua imagem a marcas de bebidas alcoólicas, empresas de apostas e redes de fast-food, o atleta tem usado sua habilidade e velocidade para driblar alguns parceiros importantes do Mundial.  

A mais recente e notória “vítima” foi a cerveja Budweiser. Entre as ativações realizadas pela marca na competição está a entrega do troféu de melhor jogador em cada uma das partidas da Copa. Artilheiro do Mundial até o momento com cinco gols marcados, Mbappé foi escolhido como craque do jogo nas três oportunidades em que iniciou como titular (contra a Tunísia, com a França já classificada, foi poupado durante a maior parte do tempo, entrando apenas no fim).  

Ao receber o troféu, ele tem procurado esconder a marca da patrocinadora, que vem estampada na premiação. A ação da Budweiser com o melhor em campo envolve também a gravação de uma entrevista exclusiva para ser divulgada nas redes da marca. Vários jogadores já participaram, casos de Messi, Arrascaeta, Casemiro, Richarlison e Cristiano Ronaldo. Mbappé, porém, é exceção a essa regra. Até o momento, apenas a foto do jogador francês foi divulgada nos perfis da marca de cerveja.  

Polêmica vem de antes da Copa do Mundo

Conforme noticiado pela Máquina do Esporte, antes da Copa do Mundo, a postura de Mbappé em relação a alguns patrocinadores rendeu dores de cabeça para a Federação Francesa de Futebol (FFF). O problema tornou-se evidente em março deste ano, quando a seleção estava hospedada no Chateaux de Clarefontaine, e o jogador se recusou a descer do quarto e comparecer a um compromisso com parceiros comerciais da entidade esportiva.  

Em setembro, em um novo embate, o atleta se recusou a participar de uma sessão de fotos com patrocinadores da seleção francesa. Os advogados do atleta alegaram, à época, que algumas propagandas das marcas da entidade vão de encontro com um patrocinador do atacante.  

Noël Le Graët, presidente da FFF, prometeu renegociar as condições comerciais com os jogadores, que deveriam desistir dos seus direitos de imagem quando fossem convocados para a seleção. A proposta, porém, não avançou.  

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