Depois da boa repercussão obtida na Copa do Mundo 2022, realizada no Catar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu dar continuidade ao projeto “Nossa Seleça”, de olho na Copa do Mundo Feminina 2023, que será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto.
O objetivo principal é chamar a atenção do público para o movimento #AcordaPraElas, em prol do futebol feminino, trazendo apoio à seleção brasileira, que busca um título inédito para o país.
Inicialmente, quatro capitães já foram convocados para participar do projeto: Mari Palma, jornalista, apresentadora e produtora de conteúdo; Jessica Ingrede, participante mais votada do “Nossa Seleça” na Copa de 2022; Leko Bertoldo, o “baterista maluco”, e que também foi participante do primeiro “Nossa Seleça”; e a criadora de conteúdo Açucena.
O “Nossa Seleça” selecionará outros sete participantes, por meio de uma votação realizada no site oficial do projeto. Até a próxima terça-feira (20), os interessados deverão criar um perfil na página e enviar um vídeo com #AcordaPraElas, mostrando como acordariam para assistir a um jogo da seleção ou como acordariam alguém. Uma comissão avaliadora selecionará 15 perfis e, daí em diante, o torcedor ajudará a escolher quem quer ver no “Nossa Seleça”.
Como será a votação
Para escolher os favoritos, basta acessar o site oficial, preencher um breve cadastro e votar no seu criador de conteúdo preferido, entre os dias 22 e 26 de junho. O anúncio dos sete influenciadores escolhidos será no dia 27 deste mês.
Quatro selecionados viajarão como integrantes do “Nossa Seleça” para a Austrália para acompanhar a competição e produzir conteúdo in loco. Os demais permanecerão no Brasil e participarão de ativações locais, que terão como objetivo estimular o público a acordar cedo e torcer pela seleção.
“Uma iniciativa como a que teremos com o ‘Nossa Seleça’, agora voltado para o Mundial Feminino, certamente será um reforço importante e está em linha com o trabalho que a CBF vem fazendo de valorização do futebol feminino, e que é um dos pilares da minha gestão. Aproximar os torcedores da seleção é também a nossa missão e, junto da torcida brasileira, estaremos ainda mais fortes na busca pela primeira estrela”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
“A cada ano que passa, o futebol feminino vem crescendo, ganhando apoio de marcas importantes, fazendo jogos com estádios cheios, tendo mais espaço nas grades de TV, mas ainda há muitas barreiras a serem quebradas para que a modalidade alcance o respeito e o reconhecimento que já deveria ter”, analisou André Barros, sócio da Arara, agência parceira oficial da CBF no projeto.
Na primeira edição, o projeto “Nossa Seleça” alcançou 1 bilhão de impressões, 6 milhões de seguidores, 2,7 mil conteúdos postados, 100 milhões de interações e 350 milhões de views, considerando somente postagens no Instagram, YouTube e Twitter.
“A partir do projeto ‘Nossa Seleça’, que foi um sucesso imenso no Catar, nós queremos usar essas grandes plataformas sociais e a influência de alguns produtores de conteúdo para engajar o torcedor brasileiro nessa luta, não só pela conquista do título mundial, mas pela transformação do futebol brasileiro para se tornar um espaço livre, inclusivo e diverso. O esporte mais amado desse país só tem a ganhar”, disse Barros, que lidera o projeto “Nossa Seleça” ao lado dos sócios Rafael Cappelli e Ricardo Fiuza.