A Copa do Mundo Feminina 2023 deve representar uma grande oportunidade para marcas e plataformas de mídia alcançarem torcedores da Geração Z, diz o estudo “Women’s Football Fandom in 2023”, elaborado pela Footballco em parceria com a Indivisa.
O relatório, que contou com uma amostra de 2.291 pessoas de dez países diferentes, indica que 58% dos fãs de futebol feminino pertencentes à Geração Z declaram-se como fanáticos (aqueles que assistem ao máximo de jogos que conseguirem) ou como torcedores (que acompanham as partidas de seu time).
Segundo o relatório, 78% dos fãs de futebol masculino se definem como torcedores ou fanáticos e, com relação ao feminino, esse dado é de 52% dos fãs. Essa lacuna foi atribuída à quantidade de tempo que essas pessoas acompanham cada categoria. O estudo afirma que 37% dos fãs de futebol feminino são torcedores há seis anos ou mais, comparados a 72% dos fãs de futebol masculino que consomem a modalidade no mesmo período.
Copa do Mundo Feminina é vista como oportunidade
Com 48% dos fãs de futebol feminino se assumindo como “torcedores casuais”, que não acompanham os jogos com frequência, a Copa do Mundo Feminina de 2023 é considerada uma oportunidade significativa para detentores de direitos de transmissão e marcas que buscam alcançar essa base de fãs e fidelizar esse público no futebol feminino.
O estudo ainda revela que a oportunidade é maior para as marcas que desejam se conectar a mulheres da Geração Z, uma vez que 58% das torcedoras entre 18 e 24 anos de idade declaram-se como fãs ou fanáticas. Já considerando pessoas do sexo feminino com 45 anos ou mais, esse índice cai para 37%.
Com relação ao tipo de conteúdo que os fãs do futebol feminino estão buscando, a Footballco mostra que aquilo que eles mais querem é acompanhar os jogos ao vivo, melhores momentos das partidas e notícias relevantes sobre o tema. Ao olhar apenas para a Geração Z, os tipos de conteúdos mais desejados são memes, transmissão das partidas e histórias inspiradoras.
Já as plataformas em que os fãs do futebol feminino têm maior chance de consumir esses conteúdos são YouTube, Facebook e Instagram. Contudo, aqueles com idade entre 18 e 24 anos preferem as redes sociais Instagram, TikTok e YouTube.