Apesar da campanha decepcionante da seleção brasileira, que caiu ainda na fase de grupos da competição após um empate sem gols contra a Jamaica, o Grupo Globo conquistou uma audiência considerada interessante com a Copa do Mundo Feminina 2023. O torneio chegou ao fim no último domingo (20), com o título inédito da Espanha, que bateu a Inglaterra por 1 a 0 na decisão.
Disputada pela primeira vez na Oceania, com Austrália a Nova Zelândia como sedes, o Mundial foi assistido por 63,2 milhões de brasileiros na Globo (TV aberta) e no Sportv (TV fechada).
A Globo liderou com muita folga na TV aberta, com índice 657% maior do que a segunda colocada, e 247% acima da soma de todos os streamings e conteúdos de vídeos na TV.
Especificamente nos jogos da seleção brasileira, a emissora alcançou a maior audiência em 15 anos às segundas-feiras e sábados na faixa de exibição dos duelos diante de Panamá e França, respectivamente. Diante da Jamaica, em jogo que valia a vaga para as oitavas de final, a audiência foi ainda maior, levando a emissora a quebrar outro recorde, o de maior audiência em 21 anos na faixa horária em uma quarta-feira.
Já a final entre Espanha e Inglaterra, que consagrou as espanholas como campeãs mundiais pela primeira vez, estabeleceu a maior audiência do ano nas manhãs de domingo.
Sportv e Globoplay
Durante a Copa, a audiência do Sportv cresceu 365% nas faixas em que os jogos foram transmitidos, em comparação às quatro semanas anteriores ao início do evento. Durante os 35 jogos exibidos no último mês, o canal teve, na faixa dos jogos, uma audiência 117% superior ao do segundo colocado, o Viva.
Além disso, mais de 2,5 milhões de pessoas assistiram às séries “Born For This” e “Vem Com Elas”, ambas dedicadas ao futebol feminino e que foram exibidas como uma espécie de aquecimento para o evento.
Por fim, no streaming, o Globoplay aumentou em seis vezes o seu número de usuários, quando comparado com a última edição do torneio, realizada em 2019. O consumo médio da plataforma cresceu 20% em relação ao mesmo período, com destaque para a final, que alcançou seis vezes mais horas assistidas do que a decisão do Mundial de quatro anos atrás.