Mesmo sem direitos de transmissão, ESPN promete megacobertura da Copa do Mundo Feminina 2023

Programa Mina de Passe, da ESPN, foi premiado em festival publicitário - Divulgação / ESPN

A ESPN divulgou, nesta quinta-feira (22), que, para a cobertura da Copa do Mundo Feminina 2023, contará com quatro jornalistas (Elaine Trevisan, Mariana Spinelli, Mariana Pereira e Natalie Gedra). Elas estarão presencialmente no torneio, que, além de uma programação específica, ainda terá edições especiais do programa Mina de Passe após todos os jogos da seleção brasileira

De acordo com a emissora, além do Mina de Passe, todos os programas jornalísticos já estão se preparando para trazer os detalhes da Copa do Mundo Feminina ao público brasileiro. SportsCenter, ESPN FC, ESPN F360 e ESPN F90 farão análises das nove principais equipes do torneio e um raio-x de tópicos quentes do Mundial, como a relevância de Marta para o Brasil, e de Alexia Putellas, atual melhor jogadora do mundo, para a Espanha.

A ESPN ainda promoverá duas produções originais antes do início da competição. A primeira é o documentário “Gerações”, que estreará no dia 4 de julho e destaca a evolução do futebol feminino no Brasil. 

Já a segunda é o “Mina de Card”, quadro especial que irá ao ar diariamente na programação da emissora, apresentando as principais jogadoras do Mundial em pílulas de até 2 minutos. 

No digital, o podcast Top Suado terá uma programação voltada para a Copa do Mundo Feminina. A atração, que é comandada pelo trio Mariana Spinelli, Natasha David e Giovana Del Carlo, debate semanalmente o universo de esportes femininos e, durante todo o período do Mundial, abordará exclusivamente temas ligados à competição, dando destaque para a campanha e também para as personalidades ligadas à seleção brasileira.

Estratégia

Mesmo sem os direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina 2023, que foram comprados pelo grupo Globo, a ESPN se prepara para realizar uma ampla cobertura do torneio, com jornalistas de forma presencial no local do evento e conteúdos e programas voltados para o Mundial em grande parte da programação. 

Isso, aliado à criação do programa Mina de Passe e outras iniciativas como o podcast Top Suado, mostra que a ESPN está buscando cada vez mais alcançar o público do futebol feminino, que encontra na emissora uma rara opção de cobertura da modalidade na televisão.

A iniciativa é importante para o fortalecimento da indústria do futebol feminino no país, já que aumenta a visibilidade, gera debates e tem potencial para aumentar a base de fãs da modalidade. Porém, ainda é preciso entender se existe audiência suficiente para manter o projeto no ar, já que, no mundo corporativo, o lado financeiro pode falar mais alto.

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