A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está preparando um reposicionamento de marca, que irá separar as diferentes áreas da atuação: competições e seleções. A entidade entende que a mudança promoverá uma evolução comercial relevante para o futebol brasileiro.
Claudio Gomes, diretor de marketing de competições da CBF, detalhou as intenções da entidade durante o “4° Fórum Máquina do Esporte – Conteúdo, dados e a nova jornada do fã”, durante o painel no “A nova visão de marketing da CBF”.
O reposicionamento parte da reorganização do setor de marketing da CBF, que passa a ser dividido entre competições e seleções.
“Para nós é importante que a CBF também crie uma identificação e que o público entenda que existem 25 competições sendo geridas por ela, mas que precisa de uma identidade visual, para que a gente consiga separar competições de seleção”, explicou Claudio Gomes.
A estratégia se baseia no desenvolvimento de uma “marca mãe”, que unifique a arquitetura do futebol brasileiro e seja capaz de se desdobrar em submarcas.
“Estamos em um processo de estudo, fazendo testes, buscando soluções. É sistema capaz de atravessar o tempo, unificar a linguagem visual e expressiva do ecossistema, mostrando de forma clara e proprietária a identidade do futebol brasileiro”, disse o diretor.
“Estabelecemos um código que conecta todas as competições sob o mesmo fio narrativo e fortalece reconhecimento, pertencimento e valor cultural. Nosso objetivo com isso é posicionar bem que existem competições, seleção e a instituição maior, que é a CBF”, seguiu.
Comercial
As mudanças também influenciarão as 25 competições organizadas pela CBF, que passarão por um processo de reposicionamento que pode ter como consequência até mesmo uma reorganização estrutural das divisões profissionais.
“Acabou a Série B, a Série C, a Série D? Talvez sim. Talvez esteja aí o grande momento, pulo do futebol para um processo de reposicionamento”, comentou Claudio Gomes.
Os planos envolvem uma unificação das competições promovidas pela CBF. A entidade aposta no movimento como estratégia para potencializar os retornos comerciais gerados pelo futebol brasileiro.
“As competições nacionais e regionais ainda são tratadas como torneios isolados, ao invés de um ecossistema vivo de marcas. Aqui a gente avança muito mais pelo ponto de vista comercial e não de produto”, apontou o diretor de marketing e comercial de competições da CBF.
“O que eu estou falando aqui é como que teremos um resultado melhor ao vender o futebol brasileiro e não as competições de forma isolada”, concluiu.
O “4° Fórum Máquina do Esporte – Conteúdo, dados e a nova jornada do fã” tem patrocínio de GeTV, Lean Agency e Ticket Sports, além dos apoios de Genial Investimentos, Administração ESPM e Fotop.
