A Fórmula quer aproveitar a estreia do Grande Prêmio de Las Vegas no calendário da categoria em 2023, no dia 18 de novembro, como penúltima corrida do ano, para gerar receitas de US$ 500 milhões. A informação é do jornal britânico Financial Times.
Até o momento, a F1 já acertou os naming rights da prova com a marca de cerveja holandesa Heineken, por meio da marca Heineken Silver, e também fechou com a T-Mobile como provedora sem fio exclusiva. Além disso, Caesars Entertainment, MGM Resorts International, Wynn Las Vegas e Venetian, que estão desempenhando um papel importante na promoção do evento, também fazem parte da lista de parceiros.
De acordo com a publicação, a Liberty Media, gestora da F1, já gastou US$ 240 milhões na aquisição de 39 acres de terra para o evento e espera gastar uma quantia semelhante na construção do espaço para os boxes e para o circuito em si, que terá pouco mais de 6km. Como promotora do evento, a empresa se beneficiará da venda de ingressos e das receitas de patrocínio.
A primeira fase de venda de bilhetes já aconteceu em novembro do ano passado, um ano antes da prova, com ingressos variando de US$ 500 a US$ 1.500, além de pacotes considerados ultrapremium. Haverá novos lotes no final de fevereiro e início de março, assim como em maio.
Vale destacar que, nos últimos anos, a Liberty Media vem se aproximando cada vez mais do mercado dos Estados Unidos. Em 2023, pela primeira vez, o país receberá três Grandes Prêmios (Miami, na Flórida; Austin, no Texas; e Las Vegas, em Nevada).
Além disso, na semana passada, a Andretti anunciou um acordo com a General Motors (GM) com o objetivo de criar uma nova equipe na Fórmula 1 com a marca Cadillac, que seria totalmente americana, a princípio de olho na temporada de 2026.
A iniciativa foi uma resposta ao processo aberto pouco antes pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para receber novas equipes na principal categoria do automobilismo mundial.