A Williams, tradicional equipe da Fórmula 1, oficializou, nesta terça-feira (9), a extensão do acordo para que a Mercedes continue fornecendo seus motores até 2030. A parceria entre as duas equipes teve início em 2014.
A Williams não é a única parceira da Mercedes na F1. Em novembro de 2023, a fabricante alemã já havia feito acordo semelhante com a McLaren, estendendo o contrato igualmente até 2030.
No entanto, a partir de 2026, quando a Fórmula 1 iniciará uma “nova era” de motores, a Aston Martin, que também é cliente da Mercedes, anunciou que encerrará a parceria vigente. A equipe com sede em Silverstone fará a transição para a fabricante japonesa Honda.
Nova era de motores
A partir de 2026, o panorama da Fórmula 1 será alterado com a introdução de um novo conjunto de regulamentações de motores. Essas mudanças implicarão em um aumento significativo na utilização de energia elétrica em detrimento da combustão.
As novas regulamentações preveem o uso de combustível 100% sustentável, ao mesmo tempo em que a Unidade Motriz Geradora de Calor (MGU-H), tão criticada por órgãos ambientais, será completamente removida.
Neste sentido, os motores dependerão mais da energia elétrica, com a Unidade Motriz Geradora de Cinética (MGU-K) recebendo um aumento de 56% na potência disponível, indo de 120kW para 350kW.
Essas mudanças têm como objetivo tornar a série mais atraente para outras fabricantes de motores, resultando no interesse de marcas como Audi, Ford e General Motors em ingressar na categoria.
“Desfrutamos de uma parceria de longo prazo com a Mercedes-Benz e estamos entusiasmados em estender essa colaboração para a próxima era da Fórmula 1”, disse James Vowles, diretor da equipe Williams. “O conhecimento, o suporte e a tecnologia que a Mercedes traz, estão alinhados perfeitamente com as aspirações de médio e longo prazo de nossa equipe”, acrescentou.