A Fórmula 1 anunciou, nesta sexta-feira (2), o cancelamento oficial do Grande Prêmio da China de 2023. A prova voltaria ao calendário da principal categoria do automobilismo mundial após três anos de ausência por conta da pandemia de Covid-19, mas ainda não será dessa vez. E o motivo é o mesmo: “as dificuldades contínuas apresentadas pela situação da Covid-19”.
De acordo com a F1, o cancelamento foi confirmado após diversas conversas com os promotores da corrida e também com autoridades chinesas. Será a quarta temporada seguida sem prova no país, que recebeu a categoria pela última vez em 2019, com vitória do heptacampeão mundial Lewis Hamilton.
Vale lembrar que a temporada 2023 está sendo promovida como a maior da história da categoria em termos de número de corridas, com 24 no total. Ao que tudo indica, continuará com esse recorde, já que, em seu site oficial, a F1 revelou que “está avaliando opções alternativas para substituir a prova chinesa no calendário de 2023 e fornecerá uma atualização sobre isso no devido tempo”.
A prova na China estava marcada para Xangai, em 16 de abril de 2023, e seria a quarta do campeonato. Caso a Fórmula 1 não encontre um local para substituir a corrida chinesa, haverá um buraco de quatro semanas no calendário, uma vez que o GP da Austrália (terceiro do ano) será em 2 de abril, enquanto o GP do Azerbaijão (quinto do ano) está previsto para 30 de abril.
A princípio, a categoria não deverá encontrar muitas dificuldades na substituição. Há diversos países que atualmente estão fora, mas muito interessados em fazer parte do calendário, entre eles Portugal e Turquia. A França, que recebeu uma prova neste ano, mas foi retirada para o ano que vem, corre por fora.