O segmento de criptomoedas, que teve um boom no universo esportivo nos últimos anos, mas que perdeu muita força recentemente, parece ter dado um sinal de “sobrevivência” para o mercado nesta semana. E o sinal veio por meio da Fórmula 1.
Primeiro, a Williams divulgou um acordo global com a Kraken, que se tornou a primeira parceira cripto e de Web3 da equipe britânica. No ano passado, a empresa adentrou o mercado digital de colecionáveis para permitir que seus clientes explorem o ecossistema.
O contrato com a Williams foi assinado até o final da temporada 2023, e a logomarca da Kraken terá visibilidade no halo e na asa traseira dos carros da escuderia, além dos macacões e bonés dos pilotos.
Entre as ativações, a ideia é produzir conteúdo e experiências para “educar e envolver os fãs sobre o valor e a missão da criptografia e da Web3”.
“A parceria da Kraken com a Williams Racing mostra o que é possível quando você combina uma grande missão com excelência, inovação e desempenho inovador. São duas marcas icônicas que resistiram ao teste do tempo. Estamos entusiasmados em interagir com as comunidades globais da Kraken e da Williams Racing, mostrando o poder e o impacto de mudança de vida das criptomoedas e da Web3”, destacou Mayur Gupta, diretor de marketing da Kraken.
Depois, foi a vez da McLaren ampliar o acordo de patrocínio com a plataforma OKX, iniciado em 2022. Neste ano, a logomarca da empresa terá visibilidade nos sidepods (parte lateral do carro, que começa onde está posicionada a entrada de ar, logo atrás das rodas dianteiras, e vai até próximo da traseira, terminando normalmente pouco antes das rodas de trás) em sete corridas: Austrália, Áustria, Hungria, Bélgica, Singapura, Japão e São Paulo.
Além disso, a OKX passará a ter maior exposição nos macacões dos pilotos e dará ainda uma atenção especial à equipe de e-Sports da escuderia de F1.
“Ao fazer parceria com marcas em setores dinâmicos e em rápida evolução, como o de criptomoedas, é importante estar alinhado com empresas que trabalham com os mais altos padrões e assumir a responsabilidade de educar as pessoas sobre novas tecnologias. Nossa parceria com a OKX deu o exemplo”, afirmou Zak Brown, CEO da McLaren Racing.
Vale lembrar que ainda há outras empresas de criptomoedas na F1, como a Bybit, parceira da Red Bull desde o início da temporada passada. No entanto, o que se tem visto nos últimos tempos é o segmento indo “ladeira abaixo” no marketing esportivo.
Para ficar apenas na própria F1, a AlphaTauri removeu, em janeiro, a Fantom e a ICM.com da lista de patrocinadores da equipe para a temporada 2023. Pouco antes, a Mercedes já havia rompido contrato com a FTX após o anúncio da falência da empresa. Depois, foi a vez da Red Bull encerrar o acordo com a Tezos. E, por último, a Ferrari deu fim ao contrato que mantinha com a Velas Network AG, startup suíça de blockchain.