A Fórmula 1 anunciou, nesta quinta-feira (8), a renovação do contrato com o Grande Prêmio da Holanda, que após 36 anos voltou a fazer parte do calendário da categoria em 2021. O novo acordo foi assinado até 2025.
Desde a ascensão do holandês Max Verstappen, o país voltou a ser um mercado interessante para a F1. Nas duas provas disputadas em Zandvoort após essa retomada, o piloto da casa venceu e levou ao delírio milhares de fãs. Coincidentemente ou não, Verstappen acabou como campeão da temporada a bordo da Red Bull tanto em 2021 como em 2022.
Para atrair ainda mais os holandeses, o país terá um segundo representante no grid em 2023. Ex-campeão da Fórmula 2, Nyck de Vries será piloto da AlphaTauri após estrear na categoria principal do automobilismo mundial neste ano, como substituto de Alexander Albon no GP da Itália, e chegar em nono lugar, marcando dois pontos pela Williams.
O sucesso do GP da Holanda tem sido tão grande que a prova de 2023, que já fazia parte do contrato anterior, assinado por três anos, já está com os ingressos esgotados. A corrida está marcada para 27 de agosto e será a 15ª da temporada, isso se o GP da China, cancelado mais uma vez por conta da pandemia de Covid-19, tiver um substituto.
Fora da pista, além da atmosfera animada, a prova tem sido elogiada pela F1 por conta dos esforços em prol da sustentabilidade. A categoria tem demonstrado interesse cada vez maior no assunto, inclusive com o objetivo de se tornar carbono zero até 2030.
Neste ano, 99% dos fãs chegaram ao circuito de transporte público, de bicicleta ou a pé. Além disso, houve ainda a implementação de uma rede elétrica inteligente, com o uso de combustíveis alternativos, o que levou a uma redução de 80% nas emissões de gás carbônico.
“O Grande Prêmio da Holanda rapidamente se estabeleceu no calendário como um dos favoritos dos fãs, trazendo uma energia incrível e uma ótima experiência todos os anos”, destacou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1.
“Estamos ansiosos pelo próximo Grande Prêmio, em que os fãs holandeses poderão desfrutar de nada menos que dois pilotos holandeses. Queremos que o mundo experimente novamente como nós, a Holanda, organizamos um evento. É único estarmos no calendário com cidades mundiais como Las Vegas, Mônaco e São Paulo. E, como dizemos internamente, estamos ‘prontos para amanhã’. Precisamos e queremos realizar o evento de F1 do futuro, que não é necessariamente maior, mas melhor, mais envolvente, mais inovador, mais sustentável e mais inclusivo”, resumiu Jan Lammers, ex-piloto de F1 e atual diretor esportivo do Grande Prêmio da Holanda.