F1 se aproxima cada vez mais dos EUA e impulsiona patrocínios de marcas do país

A Fórmula 1 está cada vez mais próxima dos Estados Unidos. Nas pistas, o país receberá, pela primeira vez em 2023, três provas da categoria (Austin, Miami e Las Vegas). Já fora do asfalto, o volume de negócios com marcas norte-americanas envolvidas também não para de crescer: entre 2020 e 2022, houve um aumento de 66% nesse número.

De acordo com a edição 2022 do Motorsport Data Snapshot, estudo anual feito pela SportBusiness Sponsorship, 97 negócios foram fechados por empresas do país com equipes da F1 em 2020. Esse número subiu para 133 em 2021 e chegou a 161 em 2022.

Ainda segundo a pesquisa, a tendência é de um impulso ainda maior em 2023, especialmente por conta dos Estados Unidos receberem três provas e da renovação da série “Drive to Survive”, da Netflix, que tem levado milhares de jovens do país a se aproximarem da F1. Segundo o site SportBusiness, a série tem sido “uma excelente iniciador de conversas durante as negociações com marcas sediadas nos EUA”.  

No final do mês passado, por exemplo, a Haas anunciou que contará com patrocínio máster da fintech MoneyGram a partir do ano que vem.

Para ajudar ainda mais, a mídia norte-americana também está cada vez mais interessada na categoria, justamente por causa do aumento da popularidade entre os mais jovens. Para se ter uma ideia, a ESPN renovou recentemente o contrato pelos direitos de transmissão da F1 até 2025 nos EUA por um valor 2.000% maior que o acordo que se encerrará no final da atual temporada.

Entre as equipes, a britânica McLaren é a que tem mais parceiras norte-americanas, entre elas a gigante da tecnologia Google, a multinacional do setor informática Dell e a multinacional de refrigerantes Coca-Cola. Em 2020, eram 15. Já em 2022, são 26, o que corresponde a um aumento de 73,3%.

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