A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) abriu, nesta quinta-feira (2), um processo de licitação para identificar potenciais novas equipes para a Fórmula 1 a partir de 2025. Todas as candidaturas passarão por um processo de due diligence, com avaliações para cobrir os recursos técnicos, a capacidade da equipe de levantar e manter fundos suficientes, e ainda a experiência e os recursos humanos envolvidos.
Além disso, os candidatos também serão obrigados a explicar como administrariam o desafio da sustentabilidade criado pela categoria e como planejariam alcançar emissão zero de gás carbônico até 2030. Por fim, também teriam que mostrar com exemplos como alcançariam um “impacto social positivo” por meio de sua participação no esporte.
De acordo com a FIA, os interesses gerais de longo prazo da F1, envolvendo todas as partes interessadas, serão responsáveis por determinar quais candidatos serão selecionados junto aos regulamentos aplicáveis e acordos de governança. Uma taxa administrativa não reembolsável de U$$ 20 mil terá que ser paga pelos candidatos que manifestarem interesse.
“O crescimento e o apelo do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA estão em níveis sem precedentes. A FIA acredita que estão reunidas as condições para que os interessados que cumpram os critérios de seleção manifestem formalmente interesse em entrar no campeonato”, afirmou Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA.
“O processo é uma extensão lógica da aceitação positiva dos regulamentos de unidades de potência da F1 para 2026 por parte dos fabricantes de motores, o que atraiu a Audi para a Fórmula 1 e criou interesse entre outros participantes em potencial”, completou o mandatário.
No início do ano, a Andretti Global, empresa controladora da Andretti Autosport, anunciou uma parceria com a General Motors (GM) com o objetivo de levar a marca Cadillac, por meio de uma equipe Andretti Cadillac, ao grid da principal categoria do automobilismo mundial.
Além disso, há rumores de que a Ford estaria pensando em voltar à F1, o que poderia acontecer em uma parceria com a Red Bull. Antes interessada, a Porsche desistiu dessa possibilidade.
Por fim, em dezembro do ano passado, o bilionário Calvin Lo, de Hong Kong, revelou que estava avaliando a formação de uma nova equipe para a temporada de 2026. CEO do grupo de seguros RE Lee International, Lo chegou a dizer que lançar uma nova equipe seria “o cenário ideal”, mas acrescentou que também pensava em investir em uma equipe já existente.
A Fórmula 1 conta com apenas 10 equipes desde que a Manor Racing entrou em colapso antes do início da temporada de 2017. Atualmente, formam o grid: Red Bull, Mercedes, Ferrari, McLaren, Alpine, Aston Martin, Alfa Romeo, AlphaTauri, Williams e Haas.