A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira (16) que Portugal voltará ao calendário de corridas a partir de 2027. Um acordo válido até 2028 com o Governo português colocará o Autódromo Internacional do Algarve de volta à categoria por pelo menos duas temporadas.
O local esteve no calendário em 2020 e 2021, como sede importante para o retorno das atividades da F1 durante a pandemia de Covid-19. A pista de 4,6 quilômetros é reconhecida pelas mudanças drásticas de elevação.
“Estou feliz em ver Portimão de volta ao calendário da Fórmula 1 e por o esporte continuar a inflamar a paixão de nossos fãs portugueses. O circuito proporciona emoção na pista da primeira à última curva, e sua energia contagia os fãs, fazendo-os vibrar”, comentou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1.
Portugal sediou uma corrida da principal categoria do automobilismo mundial pela primeira vez em 1958, com um Grande Prêmio no Porto. O país também já realizou provas da F1 em Monsanto e Estoril.
“Portugal está de volta ao mapa da Fórmula 1. O Grande Prémio de Portugal de F1 terá um impacto direto na atividade econômica, gerando oportunidades em toda a cadeia, do turismo ao comércio, dos serviços às pequenas e médias empresas, projetando o país como um destino competitivo e fiável”, exaltou Manuel Castro Almeida, Ministro da Economia e Coesão Territorial de Portugal.
Calendário
O calendário da Fórmula 1 para a temporada de 2027 ainda não está finalizado, mas 22 etapas já estão confirmadas. Em 2025, a categoria realizou 24 corridas.
Além de Portugal, Interlagos (Brasil), Madri (Espanha), Spa-Francorchamps (Bélgica), Monza (Itália), Silverstone (Reino Unido), Austin (EUA), Cidade do México (México), Baku (Azerbaijão), Xangai (China), Miami (EUA), Las Vegas (EUA), Melbourne (Austrália), Bahrein, Jidá (Arábia Saudita), Montreal (Canadá), Red Bull Ring (Áustria), Hungaroring (Hungria), Marina Bay (Singapura), Suzuka (Japão), Losail (Catar) e Yas Marina (Emirados Árabes) estarão na categoria em 2027.
Existem, ainda, algumas indefinições. Barcelona (Espanha), por exemplo, possui um contrato que termina em 2026. Com a entrada de Madri em 2027, há dúvidas sobre a permanência da cidade no calendário.
