A Fórmula 1 encerrou o segundo trimestre de 2025 com uma arrecadação de US$ 1,341 bilhão. A principal categoria do automobilismo mundial registrou crescimento de receitas no período por conta do maior número de corridas realizadas e também do lançamento do filme com Brad Pitt.
Os resultados divulgados pela Liberty Media, dona da competição, indicam que o Formula One Group teve um aumento de 35% na arrecadação em comparação com o mesmo período de 2024, quando gerou US$ 988 milhões.
Em comparação com os números do primeiro trimestre, o salto é ainda maior. A F1 arrecadou US$ 477 milhões nos primeiros três meses do ano, uma queda de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento de receita fez com que a F1 voltasse a ter lucro em 2025. Depois de registrar prejuízo de US$ 28 milhões no primeiro trimestre, a categoria obteve superávit de US$ 280 milhões. No ano passado, o lucro foi de US$ 59 milhões no segundo trimestre.
“Fizemos um excelente progresso desde o último trimestre nas nossas prioridades declaradas, incluindo a conclusão da aquisição da MotoGP, o avanço da cisão da Liberty Live e a manutenção dos excelentes resultados financeiros e operacionais na Fórmula 1”, exaltou Derek Chang, presidente e CEO da Liberty Media.
“A força global da Fórmula 1 continua a impulsionar o impulso comercial e o sucesso financeiro, com novos parceiros assinados e engajamento recorde dos fãs, demonstrando a amplitude e o apelo da marca”, acrescentou.
O aumento na arrecadação teve como consequência um repasse maior às 10 equipes do grid, que receberam US$ 513 milhões. A premiação foi 18% maior do que a recebida no segundo trimestre de 2024.
Impulsos
Os melhores resultados financeiros foram impulsionados pelo maior número de corridas realizadas no período. Foram 9 Grandes Prêmios, um a mais do que em 2024.
O “F1: O Filme”, por sua vez, tornou-se a produção de maior bilheteria da história da Apple Play, com mais de US$ 550 milhões em ingressos vendidos. O sucesso do filme foi citado pela Liberty Media como um dos responsáveis pelo crescimento financeiro.
A categoria também avançou comercialmente com novos acordos com Pepsi e Disney, além da renovação com a MSC Cruzeiros. As parcerias com os GPs do Canadá e da Áustria também foram estendidas.