A Fórmula 1 registrou uma queda de receita no primeiro trimestre de 2025. O faturamento da principal categoria do automobilismo mundial foi de US$ 402 milhões nos três primeiros meses do ano, uma queda de 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando arrecadou US$ 553 milhões.
Com a diminuição das receitas, a Fórmula 1 registrou um prejuízo operacional de US$ 28 milhões, algo que não acontecia desde 2021. Mesmo com estes resultados, foi o segundo melhor trimestre em receita da categoria desde a compra pela Liberty Media, em 2016.
Vale lembrar que a receita da F1 é composta principalmente por três pilares: receitas de promoção de corrida, direitos de transmissão e taxas de patrocínio. Sendo assim, a forma como o calendário é organizado faz diferença na comparação dos balanços trimestrais.
O primeiro trimestre de 2025 contou com apenas duas corridas, enquanto em 2024 foram realizadas três etapas. Os GPs de Austrália e China, que abriram esta temporada, geraram US$ 90 milhões em receitas de promoção. No ano passado, Bahrein, Arábia Saudita e Austrália geraram US$ 140 milhões.
A queda na receita de direitos de transmissão foi parcialmente compensada por aumentos contratuais nas taxas e crescimento contínuo na receita de assinaturas de TV da F1.
Já a diminuição da receita de patrocínios, por sua vez, foi compensada pela entrada de novos patrocinadores, como Barilla e PwC, e pelo crescimento na receita de contratos existentes.
Outras receitas da F1 diminuíram no primeiro trimestre, principalmente devido à menor receita de hospitalidade e experiências, impulsionada por um Paddock Club a menos e à combinação de eventos realizados.