Grupo asiático recebe financiamento de US$ 1 bilhão e pode entrar na F1 em 2026

Apesar do comunicado oficial, nova equipe ainda não está confirmada no grid - Reprodução

Apesar do comunicado oficial, nova equipe ainda não está confirmada no grid da categoria - Reprodução

Após solicitar a inscrição para competir na Fórmula 1 em maio deste ano, o LKY Sunz, grupo sediado na Ásia, afirmou que pagará uma taxa de inscrição de US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões, na cotação atual) à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), para competir na F1 a partir de 2026. 

A origem do aporte é um financiamento de US$ 1 bilhão, feito pelo Legends Advocates Sports Group, um fundo de investimentos esportivos com sede nos Estados Unidos.

Cultura jovem e recorde

O LKY Sunz se define como uma “nova equipe de automobilismo focada na cultura jovem”. 

O aporte recebido representa um recorde para qualquer nova equipe que tenta ingressar no grid da F1. Atualmente, a taxa de inscrição na categoria é de cerca de US$ 200 milhões, três vezes menor que o valor a ser pago pelo grupo asiático, o que garante uma vantagem sobre outros possíveis concorrentes.

De acordo com um comunicado, o financiamento será utilizado para o desenvolvimento de automóveis e de instalações, permitindo que a equipe seja competitiva desde a sua primeira temporada. 

O LKY Sunz também se comprometeu a cumprir regras como a formação de categorias de base entre “grupos demográficos jovens e diversos”. A academia de pilotos e as estruturas educacionais já receberam o apoio de órgãos governamentais, clubes automobilísticos e instituições da Malásia, Indonésia, Tailândia, Nigéria e Quênia.

Ásia e África

Caso o ingresso seja efetivado, o LKY Sunz deverá operar totalmente na Ásia, com extensão de sua atuação na África, além de iniciar academias em mercados emergentes destes continentes.

“Nossa ambição sempre foi garantir que o esporte permaneça competitivo e, ao mesmo tempo, trazer a verdadeira diversidade ao paddock, o que é vital para o crescimento a longo prazo de todos na Fórmula 1”, disse Benjamin Durand, CEO do LKY Sunz.

“Sabemos que, comercialmente, expandir o esporte na Ásia e na África é uma decisão 100% correta, viável e, o mais importante, é o que os futuros e atuais fãs do automobilismo em todo o mundo estão exigindo”, acrescentou o executivo.

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