A Fórmula 1 registrou um aumento de 45% em suas receitas no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado.
O faturamento da categoria alcançou a marca de US$ 553 milhões (R$ 2,85 bilhões, pela cotação atual), impulsionado, principalmente, pela inclusão do Grande Prêmio da Austrália no início deste ano.
Realizada em 24 de março, a prova representou uma corrida a mais no período de apuração dos resultados financeiros da F1. Vale lembrar que o calendário deste ano contará com 24 GPs, o que representa um recorde para o campeonato.
A receita primária da competição cresceu 47% em relação ao primeiro trimestre de 2023, atingindo US$ 463 milhões. Já as outras receitas da F1 avançaram 37%, para US$ 90 milhões.
As receitas operacionais atingiram US$ 136 milhões no período, o que representa um salto de 289% em relação ao ano anterior.
“Estamos vendo um impulso contínuo, tanto no desempenho financeiro quanto na amplificação da nossa base de fãs, inclusive por meio da expansão dos nossos métodos de engajamento de fãs. Já anunciamos nosso calendário de 24 corridas para 2025, um ano marcante que marcará o 75º aniversário do Campeonato Mundial de F1 da Federação Internacional de Automobilismo”, disse Stefano Domenicali, presidente e CEO da categoria.
De acordo com a Liberty Media, proprietária da F1, a corrida adicional, realizada na Austrália, e o aumento das receitas provenientes de novos parceiros e também dos já existentes foram fundamentais para o crescimento dos fluxos de receita primários, que incluem faturamento obtido com a promoção de corridas, direitos de mídia e pagamentos de patrocínio.
Neste ano, a F1 expandiu sua parceria global com a DHL e fechou um acordo com a gigante do segmento de tecnologia da informação Globant até 2026.
A categoria ainda firmou contrato com a BeIN Sports, relativo aos direitos de transmissão para o Oeste Asiático e Norte da África, válido até 2033, além de conseguir uma extensão de longo prazo do acordo com a Viaplay para a Holanda e países do Norte da Europa.
Por fim, a F1 também aumentou seu faturamento com a venda dos novos carros da Fórmula 2 e de peças associadas, além da maior receita de frete do GP adicional.