Ação de execução movida pelo Palmeiras contra a WTorre é suspensa pela Justiça

Vista do Estádio Allianz Parque, casa do Palmeiras - Reprodução / Instagram (@palmeiras)

No mais recente episódio da disputa entre Palmeiras e Real Arenas (braço da WTorre, empreiteira que faz a gestão do Allianz Parque), a Justiça de São Paulo decidiu suspender a ação de execução movida pelo clube contra a empresa de engenharia.

O Palmeiras tenta reaver judicialmente R$ 128 milhões, quantia que não teria sido repassada pela gestora Real Arenas, referente ao percentual a que clube teria direito nas receitas obtidas pelo Allianz Parque desde 2015. A empresa é um braço da WTorre, empreiteira responsável pela remodelação do estádio do Palmeiras, em uma obra que foi entregue em 2014.

O contrato com o clube prevê que a empresa passaria a deter os direitos de exploração da arena, ficando, porém, obrigada a repassar percentuais referentes às receitas obtidas com o estádio. O Palmeiras alega que, desde 2015, estaria sem receber sua parte do acordo. A disputa judicial ocorre desde 2017, época em que a dívida da WTorre estaria em R$ 15 milhões.

A ação de cobrança movida pela equipe alviverde tramita na 29ª Vara Civil da Comarca de São Paulo. O Palmeiras alega que a empresa desrespeitou “reiterada e insistentemente, de forma unilateral, o contrato firmado entre as partes, causando enorme prejuízo financeiro ao clube”.

Ao mesmo tempo, o caso também é debatido na Câmara de Arbitragem, onde corre em sigilo. Em seus pronunciamentos, a WTorre diz entender que essa seria a esfera mais adequada para resolver a situação.

No fim de maio deste ano, o Palmeiras registrou um Boletim de Ocorrência contra a Real Arenas, por conta da dívida envolvendo a gestão do Allianz Parque. O caso é investigado pela 23ª Delegacia de Polícia de São Paulo.

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