Mesmo sem ganhar a Copa do Mundo há mais de 20 anos, o Brasil segue na liderança como o país que mais exporta jogadores de futebol para o exterior. Segundo um estudo do CIES Football Observatory, atualmente, 1.289 brasileiros jogam em equipes internacionais.
Outro detalhe interessante está na faixa etária desses jogadores. Isso porque o Brasil lidera o ranking nas categorias de 23 a 26 e 27 a 30 anos. Vice-campeã mundial, a França ocupa a ponta entre os mais jovens, abaixo de 23 anos. Já a Argentina, atual campeã mundial, é a principal exportadora de atletas veteranos, com mais de 30 anos.
Com início em 2017, o ranking considera apenas os jogadores que atuam em países diferentes daqueles em que cresceram e disputaram as categorias de base. Isso ocorre para diferenciar esses atletas dos que se mudaram para outro país e, nele, se tornaram jogadores.
Além disso, para a elaboração do material, o CIES Football Observatory levou em conta os dados das 100 federações nacionais com mais jogadores vendidos para o exterior que atuam em 135 ligas ao redor do mundo.
Entre os países africanos, a Nigéria ocupa a liderança, com 385 jogadores atuando no exterior. Na Ásia, o Japão é o maior exportador, com 169 atletas. Já os Estados Unidos lideram entre os países da Concacaf, com 162.
Grandes ligas
A Inglaterra, destino badalado de atletas que disputarão a Premier League, também é exportadora de jogadores. O país ocupa a quarta posição no ranking, com 535 exportações.
Quatro das cinco principais ligas nacionais da Europa também se destacam em enviar jogadores para o exterior. Além de França e Inglaterra, a Alemanha é a sétima colocada, com 446 atletas atuando fora do país, enquanto a Espanha ocupa o quinto lugar, com 458. A exceção é a Itália, que está apenas em 30º lugar, com 137 atletas.