Brasil tem rivais “analógicos” na fase de grupos da Copa do Mundo do Catar 2022

O Brasil é a segunda seleção com maior número de seguidores nas cinco principais redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e TikTok). E, se dependesse do mundo digital, a equipe nacional ganharia de goleada seus três jogos na primeira fase da Copa do Mundo do Catar 2022. Camarões, Sérvia e Suíça, nessa ordem, são as três seleções mais “analógicas”, ou seja, com menor número de fãs nessas plataformas.

Segundo dados do ranking digital do Ibope Repucom divulgados nesta sexta-feira (1), o Brasil conta com 28.697.509 fãs somadas as quatro redes sociais em que possui página oficial (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube). A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não lançou uma conta da seleção brasileira no TikTok.

Esse fator é decisivo para a França ter ultrapassado a seleção de Tite e, no momento, liderar o ranking de mídias sociais entre as seleções. Os Bleus possuem 4,4 milhões de seguidores no TikTok, o que faz com que a equipe de Mbappé e Benzema tenha um total de 29.067.321 fãs, 369.812 a mais que os brasileiros.

O time de Neymar é o único do Top 5 que não lançou canal no TikTok. Mas, se perdeu a liderança do ranking digital por falta de iniciativa da CBF, a seleção brasileira reina soberana no Grupo G da Copa do Mundo. Camarões, Sérvia e Suíça, somados, contam com apenas 1.299.734 de seguidores nas redes sociais. Isso é menos do que a seleção brasileira possui de curtidas em sua página no YouTube, plataforma com menos seguidores entre todas em que o time nacional possui conta oficial.

No ranking de seleções, Camarões está apenas em 50º lugar, duas posições à frente da Sérvia. Já a Suíça é de longe a equipe menos conectada entre todas as que estarão na Copa do Mundo. O time é o 62º no ranking digital do Ibope Repucom.

Segundo o instituto, a federação suíça ocupava a 50ª posição até outubro de 2020, mas reformulou suas plataformas sociais, o que explica o número baixo de seguidores. No Twitter, por exemplo, apenas 1.115 contas acompanham a seleção europeia. No Facebook, são 2.572 fãs, enquanto no YouTube apenas 2.630 internautas são notificados dos novos vídeos da equipe.

Mais conectados

O Grupo C, com Argentina, México, Polônia e Arábia Saudita, é o mais conectado de todos. Essas seleções somam 45.291.160 seguidores nas mídias sociais, com destaque para os latino-americanos da chave: o México é quarto colocado no geral, com 24.081.627 seguidores, e a Argentina vem logo atrás, com 15.817.271.

A disputa pela segunda posição é acirrada. Por enquanto, a vice-liderança fica com o Grupo B, que tem Inglaterra, EUA, Irã e uma vaga a definir. Os já classificados somam 35.248.118. Já a Chave D, com França, Dinamarca, Tunísia e mais uma seleção a definir, acumula 30.953.129 fãs.

No entanto, caso o Peru seja o classificado do Grupo D (ainda disputa a repescagem com Emirados Árabes Unidos e Austrália), e no Grupo B passe País de Gales ou Ucrânia, a segunda posição ficará com a chave da França. Porém, se a Escócia carimbar passaporte para o Catar, o Grupo B atingirá o segundo posto entre os mais conectados, independentemente de quem garantir vaga na Chave D.

E o Brasil? Mesmo enfrentando as três seleções menos conectadas do Mundial do Catar, a base de seguidores da seleção brasileira coloca o Grupo G como o quarto com maior repercussão no mundo digital, com 30.147.516 fãs.

A chave mais distante das plataformas sociais é o Grupo A, justamente o do Catar, anfitrião da Copa, que também conta com Holanda, Senegal e Equador. Os quatro países somam apenas 7.221.622 fãs. O Grupo F (Bélgica, Canadá, Marrocos e Croácia) é o vice-lanterna, com somente 8.298.104 seguidores nas cinco principais plataformas sociais.

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