Brax confirma assinatura com 12 clubes para vender placas do Brasileirão

O Campeonato Brasileiro, que começa no próximo final de semana, terá 12 times com um novo contrato para a comercialização das placas de publicidade estática. A Brax Sports Assets anunciou, no último sábado (2), o acerto com América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Atlético-MG, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Fluminense, Goiás e Juventude.

Conforme a Máquina do Esporte havia antecipado na última sexta-feira (1), Atlético-MG e Fluminense se juntaram aos dez times que fazem parte do movimento “Forte Futebol” e decidiram romper o acordo com a Sport Promotion para assinar com a nova empresa, fruto da união das agências brasileiras Printac e Esportecom com a espanhola Market Sport.

O acordo com a Brax prevê que os jogos desses 12 clubes como mandante tenham placas de led em primeira e segunda linha espalhadas pelo campo. Além disso, haverá a permissão para que as placas exponham patrocinadores dos clubes e produtos, como programas de sócio-torcedor, prática que o antigo contrato da Sport Promotion vetava.

Outro fator que pesou a favor da nova empresa foi a garantia de que o acordo será dividido igualmente entre os clubes. Com três anos de duração, a promessa é de que, ao fim de cada edição do Brasileirão, uma auditoria apresentará o resultado comercial da venda. Os clubes e a Brax ainda prometeram que parte do recurso arrecadado pela comercialização das placas será destinado a um fundo para a criação da Liga de Clubes.

Esse, aliás, é o argumento que mais pesa em favor da adesão de novos clubes para o contrato, já que a empresa ainda negocia com outras equipes. Para 2022, porém, dificilmente o cenário deve se modificar, já que o Brasileirão começa no final de semana, e os outros oito clubes participantes possuem contrato em vigência com a Sport Promotion.

“Por entender que o contrato é um avanço para o futebol brasileiro, que é o caminho do crescimento e de novos passos para o fortalecimento do ecossistema, a Brax tem o objetivo de atrair outros clubes para esse modelo. Não vamos parar por aí”, disse Bruno Rodrigues, sócio-diretor da Esportecom e um dos sócios da Brax.

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