A Copa do Mundo do Catar 2022, que começa em 21 de novembro, está perto de superar as vendas de ingressos para o Mundial do Brasil 2014, que foi a edição com maior presença de torcedores em 25 anos. A FIFA viu esgotarem mais de 800 mil ingressos vendidos entre janeiro e março, com 17 milhões de pedidos pelos bilhetes, sendo 3 milhões deles apenas para a final.
O Catar espera atrair 1,2 milhão de torcedores ao evento. O Comitê Supremo do país informou à agência Associated Press que cerca de 90 mil quartos estarão disponíveis ao público, mas as autoridades projetam que haverá 850 mil visitantes estrangeiros que precisarão de acomodação para o torneio. Parceira oficial do evento, a Qatar Airways já oferece pacotes para a competição.
Em meio à forte demanda por ingressos e dúvidas sobre a capacidade hoteleira do país, ainda repercute uma reportagem da imprensa escandinava de prática discriminatória de hotéis da Copa contra a comunidade LGBTQIA+.
A FIFA exigiu que todos os hotéis em sua lista oficial de acomodações recomendadas recebam os hóspedes de “maneira não discriminatória”, ou então correm o risco de ter os contratos com a entidade que rege o futebol mundial rescindidos.
Há uma investigação em andamento sobre a rede Wyndham Hotels & Resorts após uma reportagem da NRK, da Noruega, que revelou que o Wyndham Grand Regency, em Doha, era um dos três hotéis da lista da FIFA que impediram jornalistas que se passavam por recém-casados gays de reservarem um quarto.