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CBF e Nike querem ter até 30 lojas próprias da seleção brasileira antes da Copa do Mundo de 2026

Entidade entende que estratégia alinhada com reposicionamento de marca da equipe potencializará conexão com torcedores

Seleção brasileira comemora gol marcado em amistoso contra Senegal - Rafael Ribeiro / CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está realizando um reposicionamento de marca da seleção brasileira e, entre as ações planejadas, está o lançamento de lojas próprias em parceria com a Nike.

A informação foi compartilhada durante o Summit CBF Academy, evento organizado pela entidade e que reuniu lideranças da indústria futebolística em São Paulo (SP). Bernardo Bessa, diretor de marketing de seleções da CBF, detalhou a estratégia.

“Temos um objetivo em comum de conseguir ofertar à população pela primeira vez as lojas oficiais da seleção brasileira. Isso nunca houve. Temos uma meta de chegar na Copa do Mundo com mais ou menos entre 25 e 30 lojas espalhadas pelo Brasil”, disse o executivo.

Os planos com a Nike também incluem colaborações de vestuário para uso no dia a dia. Com isso, a CBF espera inserir cada vez mais a seleção brasileira no cotidiano dos brasileiros.

“Vamos criar em conjunto uma coleção de streetwear, de lifestyle, para a seleção brasileira”, contou Bessa.

A intenção é oferecer produtos oficiais a preços populares, para aumentar o alcance da seleção em todos os cantos do país.

“Você vai conseguir acessar uma camisa oficial da seleção brasileira em parceria com a Nike a partir de R$ 90 ou R$ 80. Queremos atingir essa população, o torcedor, não vamos esquecer de nenhuma classe”, ressaltou o diretor de marketing.

“O acesso é superimportante. Não adianta ter só produtos caros se não conseguirmos atingir toda parte da população. Temos que vestir o Brasil, pintar as ruas. Quanto mais a gente conseguir atingir todo o público, a torcida vai vir ainda mais forte para a gente”, acrescentou Felipe Rinaldi, gerente de marketing esportivo da Nike.

Experiências

Mais do que potencializar as vendas e aumentar a proximidade da seleção brasileira com o público, a CBF avalia que a criação de lojas possibilita a geração de experiências personalizadas.

“Hoje, a Nike já tem uma parte de experiência nas lojas, algumas não tão focadas em futebol, mais focadas em corrida, mas acho que a gente consegue conectar a CBF como espaço de experiência do torcedor”, comentou Rinaldi.

Além disso, os pontos de venda também serão espaços para que outras marcas patrocinadoras da CBF ativem as parcerias com a seleção brasileira.