Com apostas em alta, estudo mapeia patrocínio de uniforme na Série A do Brasileirão 2022 

Ao contrário do que se observou nos últimos cinco anos, o número de patrocinadores dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro caiu na temporada de 2022, segundo um estudo realizado pelo Ibope Repucom. No entanto, os motivos para essa diminuição não estão relacionados a uma eventual crise no mercado esportivo brasileiro ou à ausência de interesse por parte das empresas.

O que de fato aconteceu foi o rebaixamento de dois dos cinco times com mais marcas expostas em seus uniformes (Chapecoense e Sport) para a Série B de 2022. Além disso, o volume de patrocínios pontuais, aqueles que valem por determinado número de jogos e período curto, diminuiu de 48 contratos em 2021 para 20 na temporada passada.

Por conta disso, os times da Série A de 2022 tiveram, em média, um volume 8% menor de patrocinadores e exibiram 159 marcas em seus uniformes, contra 172 referentes a 2021.

O relatório também mostra que a taxa de permanência dos acordos de uma temporada para a outra superou os 50% pelo segundo ano consecutivo, chegando a 53% em 2022, mas ficou abaixo dos 61% registrados no ano anterior.

Vale destacar que o Ibope Repucom considerou apenas os patrocinadores presentes nos uniformes das equipes em seu levantamento.

Apostas

Entre os segmentos de mercado com mais participação nos uniformes das equipes, o setor de apostas esportivas foi destaque positivo no aspecto de diversidade de marcas em 2022. Com um crescimento de 45% no último ano, o segmento subiu de 11 patrocinadores em 2021 para 16 na última temporada.

Além disso, as casas de apostas esportivas também representam o segmento de mercado com o maior número de propriedades másteres nas camisas dos clubes da Série A do Brasileirão em 2022, com 11 patrocínios de sete marcas. Na segunda posição, ficou o setor financeiro, com oito acordos de seis companhias diferentes.

Já o segmento que apresentou maior retração foi o de alimentação. Tradicional patrocinador de camisas no futebol brasileiro, o setor viu oito marcas deixarem de ser parceiras das equipes da elite, o que representa uma queda de 57% em relação à temporada de 2021.

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