Convocado para defender a seleção brasileira na Copa América dos Estados Unidos, entre junho e julho, o atacante Endrick é alvo do interesse de patrocinadores ao mesmo tempo em que se aproxima sua transferência do Palmeiras ao Real Madrid, que acontecerá em julho, logo após completar 18 anos.
“Temos negociações avançadas com duas marcas, uma nacional e uma internacional. Estamos perto de anunciar. Estamos em fase de minuta de contrato”, adiantou Fabio Wolff, sócio-fundador da Wolff Sports, em entrevista à Máquina do Esporte.
Panini e Warner
O jogador voltou a marcar pelo Palmeiras na goleada por 5 a 0 sobre o Liverpool, em Montevidéu, no Uruguai, pela Libertadores. Recentemente, o atacante palmeirense foi anunciado como embaixador do álbum de figurinhas da Copa América 2024. Para sorte da Panini, idealizadora do livro ilustrado, o atleta acabou sendo convocado pelo técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior.
“Acertamos com o álbum da Copa América e, no ano passado, fechamos com a Warner [Bros. Discovery] para ele ser protagonista do filme da Champions League. É um evento que, se Deus quiser, ele vai estar disputando em breve”, contou Wolff.
“Foram contratos curtos, mas que faziam sentido para a marca e a imagem dele”, acrescentou o executivo, cuja empresa gere os patrocínios do jogador em conjunto com a Roc Nation Sports Brazil, divisão nacional da agência do rapper Jay-Z.
Longo prazo
No entanto, o marqueteiro afirmou que a ideia é fechar acordos comerciais de vários anos, como os que acertou com a Odontocompany e o Rei do Pitaco, com validade até 2025.
Com a Hypera Pharma, dona da marca Neosaldina, houve assinatura de compromisso por cinco anos. No final do ano passado, o jogador fechou com a New Balance como fornecedora de material esportivo até 2028.
“Nossa ideia é que o Endrick possa construir parcerias de longo prazo com as marcas para que o público tenha a percepção de que ele é patrocinado por tal empresa”, ressaltou Wolff.
Nadal, Federer e Cristiano Ronaldo
A ideia do executivo é que a imagem de Endrick possa um dia se igualar à de outros ícones do esporte e queridinhos das marcas.
“Nosso plano é baseado na carreira do Nadal, do Federer e do Cristiano Ronaldo. São carreiras de sucesso de atletas que performam bem nas quadras ou no campo e, fora dele, têm uma imagem irretocável”, comparou.
A estratégia é passar a percepção de que as empresas que quiserem acessar os atributos de Endrick no mercado precisam pensar em um plano de negócios mais alongado.
“Sugerimos contratos de três anos. É uma sugestão. Óbvio que, se tiver alguma situação que seja um tempo menor que esse, mas que faça muito sentido para ele, podemos estudar. Mas fugimos de ações pontuais”, concluiu Wolff.