A Fifa anunciou, nesta terça-feira (17), que ultrapassou 500 mil ingressos vendidos para a Copa do Mundo Feminina 2023, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia, entre 20 de julho e 20 de agosto. Com isso, a entidade alcançou um terço do objetivo pretendido, que é de 1,5 milhão de bilhetes, o que, se atingido, será um recorde histórico para a competição.
Até o momento, o recorde pertence ao Mundial de 2015, realizado no Canadá, que teve 1,35 milhão de ingressos vendidos, o que gerou uma média de 26.028 torcedores por partida. Na última Copa, disputada na França, em 2019, foram 1,13 milhão de bilhetes comercializados, o que deu uma média de 21.756 de pessoas por jogo.
Pelo prognóstico da Fifa, o caminho está sendo trilhado para que o recorde seja quebrado. O que deve ajudar é o fato de que, pela primeira vez, a Copa do Mundo Feminina terá a participação de 32 seleções, não mais 24, como era até quatro anos atrás. Com isso, o número de jogos subirá de 52 para 64, ou seja, 12 partidas a mais para venda de ingressos.
Segundo a entidade que comanda o futebol mundial, torcedores de mais de 120 países já compraram bilhetes para o torneio. O Top 8 conta com EUA, Inglaterra, Catar, Alemanha, China, Canadá, Irlanda e França. Como já era de se esperar, o jogo de mais apelo até agora é a final, que será disputada no Accor Stadium, em Sydney, na Austrália, no dia 20 de agosto.
A Fifa já realizou várias rodadas de vendas até o momento. Houve uma pré-venda para clientes Visa, patrocinadora da entidade, em outubro do ano passado. Em seguida, o público geral também pôde adquirir ingressos. Um pouco mais à frente, a estratégia da Fifa se repetiu em mais dois momentos, com ingressos a AUD/NZD$ 20 (US$ 14 / € 13) para adultos e AUD/NZD$ 10 (US$ 7 / € 6,50) para crianças. A fase final de venda de ingressos para o torneio deverá começar em abril.
Com seis meses para o início da competição, 29 países já estão classificados. São eles: Austrália, Nova Zelândia, Noruega, Filipinas, Suíça, Irlanda, Nigéria, Canadá, Espanha, Costa Rica, Zâmbia, Japão, Inglaterra, Dinamarca, China, EUA, Vietnã, Holanda, França, Jamaica, Brasil, Suécia, África do Sul, Itália, Argentina, Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coreia do Sul.
Os três últimos classificados serão decididos em um torneio de play-off, que será disputado entre 17 e 23 de fevereiro, na Nova Zelândia. Dez seleções brigarão pelas três vagas restantes. São elas: Portugal, Camarões, Tailândia, Chile, Haiti, Senegal, Taiwan, Papua Nova Guiné, Paraguai e Panamá.