A Arena Barueri foi oficialmente renomeada como Arena Crefisa Barueri após a conclusão de uma etapa de obras que incluiu a instalação de um sistema de iluminação sincronizado com som.
O investimento de R$ 70 milhões foi realizado pela Crefipar, empresa do Grupo Crefisa, que pertence à presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Com o retrofit do estádio, houve uma pequena queda na capacidade, de 31.452 para 31.417. Para shows, a arena está liberada para 38 mil pessoas.
As mudanças fazem parte do contrato de concessão firmado em 2023, quando a empresa venceu a licitação para administrar o estádio por 30 anos.
A reforma tem como objetivo transformar o local em uma segunda casa para o Palmeiras e posicioná-lo também como espaço para a realização de outros eventos, como apresentações e shows.
Estrutura
O novo sistema de iluminação permite acionamento instantâneo e uso de cores sincronizadas com o som ambiente, com capacidade de até 2.500 lumens.
A estrutura foi projetada para atender tanto a partidas de futebol quanto a espetáculos, com a inclusão de saídas de emergência voltadas para o público no gramado.
Além da iluminação, foram finalizados os bares da arena, distribuídos entre quatro e sete unidades por setor. O estádio possui seis setores, além dos camarotes.
Também foram reformados os vestiários, cabines de imprensa, cadeiras nas arquibancadas, banheiros e a fachada.
Operação
Desde o início da concessão, a Arena Crefisa Barueri passou por diversas intervenções. Em setembro de 2024, foram instalados gramado sintético, parte da iluminação, além de melhorias estruturais.
Em maio, o estádio recebeu público recorde de 29.709 torcedores no clássico entre Palmeiras e São Paulo, válido pelo Campeonato Brasileiro. O Verdão venceu por 1 a 0. Na ocasião, o Allianz Parque não estava disponível devido a dois shows da banda System of a Down, como parte da turnê “Wake Up”.
Nos meses seguintes, a operação da arena foi reduzida para jogos da base e do futebol feminino do Palmeiras, com o objetivo de acelerar as obras. Segundo os administradores, cada partida exigia paralisação de três a quatro dias nos trabalhos, o que impactava no cronograma.
Está em andamento um estudo de viabilidade para a instalação de cobertura parcial nas arquibancadas mais largas.