Dono do Chelsea, Todd Boehly agora quer comprar o Racing Strasbourg, da França

Racing Strasbourg luta contra o rebaixamento na atual temporada da Ligue 1 - Reprodução / Instagram (@rcsa)

O norte-americano Todd Boehly, que liderou a aquisição do Chelsea em 2022, está interessado em comprar outro time na Europa. Segundo o diário L’Équipe, o empresário quer adquirir 100% do Racing Strasbourg, tradicional time da primeira divisão francesa, que atualmente ocupa a 15ª posição na Ligue 1.

De acordo com o jornal francês, Boehly se encontrou com o presidente do Racing Strasbourg, Marc Keller, para discutir um possível acordo. O L’Équipe acrescentou que os proprietários do Chelsea, que também incluem o grupo de private equity Clearlake Capital, querem a totalidade das ações do time francês, já que pretendem aprofundar seus laços com o futebol europeu.

Negociações

Apesar disso, o canal local BFM Alsace, emissora da Alsácia-Lorena, na região de Estrasburgo, minimizou as negociações dizendo que não houve avanços desde então, embora Boehly e seus parceiros estivessem “potencialmente interessados”.

A BFM Alsace também informou que, embora o Racing Strasbourg esteja buscando um investidor, o time não está desesperado por dinheiro e não tem preferência em relação a algum potencial parceiro.

Em campo, o Racing Strasbourg está apenas um ponto à frente da zona de rebaixamento. Seu próximo adversário será o Brest, que também luta contra a queda, no próximo domingo (5).

Investimentos dos EUA

A Ligue 1 tem conquistado vários investimentos de grupos dos Estados Unidos. Recentemente, o Lyon foi adquirido pela Eagle Football Holdings, grupo controlado por John Textor, proprietário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo. A Eagle também conta com participação minoritária no Crystal Palace, da Premier League.

Caso o grupo liderado por Boehly chegue a um acordo com o Racing Strasbourg, caminhará para um modelo de propriedade de vários clubes que tem sido comum para outros investidores norte-americanos.

A contínua formação de conglomerados de clubes já é um tema que preocupa a Uefa. No início deste mês, a federação europeia de futebol alertou que o aumento no investimento em vários clubes poderia prejudicar a “integridade” de suas competições.

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