O Coritiba iniciou, nesta semana, um projeto de sustentabilidade que tem o objetivo de reduzir a liberação de dióxido de carbono para a atmosfera, com a adoção de energia renovável no Centro de Treinamento (CT) e no Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).
Desenvolvida em parceria com a consultoria Thymos Energia, essa iniciativa visa evitar a emissão de 50 toneladas anuais do gás, que é um dos principais causadores do aquecimento global.
Conforme cálculos da Thymos, feitos com base nos dados do Balanço Energético Anual, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), esse total de emissões evitadas corresponde a 300 árvores cultivadas ou à retirada de 50 carros movidos à gasolina das ruas.
Atualmente, o clube consome, por ano, cerca de 1.000 MWh de energia elétrica. A opção por energia renovável faz parte da nova política de gestão do Coritiba que, em junho do ano passado, concluiu a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para a Treecorp.
“As empresas ao redor do mundo atualmente estão engajadas em adotar medidas que minimizem os impactos causados no meio ambiente. Vejo como fundamental um clube com a estrutura do Coritiba estar alinhado a esse comportamento, ser exemplo e estimular outros a olharem o tema com maior responsabilidade”, afirmou André Campestrini, diretor financeiro do Coritiba.
O Coritiba integra o Pacto Global da ONU, programa que mobiliza as empresas a adotarem práticas sustentáveis. Além disso, o alviverde possui o Selo Aterro Zero, concedido a organizações que eliminam o uso de aterros sanitários durante o processo de gestão de seus resíduos.
A Thymos também auxilia no processo de migração e adesão do clube ao mercado livre de energia, sem contar nas estratégias para a economia no gasto com eletricidade. A consultoria ainda fará a gestão do consumo do clube nessa área, nos próximos anos.
“A ida ao mercado livre de energia é o caminho natural e que possibilitará a maior economia ao Coritiba, levando a redução de custos com o insumo. Além disso, a opção por energia renovável está em linha com a sustentabilidade, o uso dessas fontes tem sido uma das vias mais adotadas por empresas em todo o mundo para reduzir emissões”, observou Nilton Lima, que comanda a área de gestão de energia da Thymos.