A Euro Feminina 2025 gerou US$ 257,78 milhões em atividade econômica na Suíça, segundo um relatório divulgado pela Uefa em parceria com a Ernst & Young (EY). O valor superou o cenário de expansão previsto pela entidade, que estimava US$ 242,7 milhões antes do início do torneio.
O evento contou com a venda de 657.291 ingressos, sendo 35% destinados a torcedores internacionais. A média de público por partida ultrapassou 20 mil pessoas pela primeira vez em uma edição feminina do torneio, com 29 dos 31 jogos tendo ingressos esgotados.
O público total superou o recorde anterior, que era de 574.875, registrado na Euro 2022, disputada na Inglaterra. Mais de 1,2 milhão de pessoas passaram pelas fan zones montadas nas oito cidades-sede da competição.
A presença internacional também impactou o setor hoteleiro, com aumento de 9% nas reservas feitas por visitantes europeus em comparação a julho de 2024.
Audiência
A cobertura televisiva ao vivo da competição alcançou 412 milhões de pessoas em todo o mundo, com audiência acumulada superior a 500 milhões ao longo da programação.
Cada partida foi exibida em 169 mercados por 67 emissoras, com média global de 13 milhões de telespectadores por jogo. A receita com direitos de transmissão cresceu 110% em relação à edição de 2022.
Patrocínio
A lista de patrocinadores também foi ampliada, com 21 marcas envolvidas, gerando um aumento de 150% nas receitas com patrocínio.
Nas plataformas digitais, o torneio registrou 945 milhões de impressões nas redes sociais, 712 milhões de visualizações de vídeo e 35,6 milhões de interações. Os dados foram compilados pela Uefa como parte da avaliação de impacto do evento.
Legado
A Euro 2025 teve foco em práticas sustentáveis. Segundo a Uefa, 86% dos torcedores utilizaram meios de transporte ecológicos para chegar aos estádios, como trens gratuitos. As caminhadas organizadas antes das partidas reuniram 95 mil pessoas.
A Federação Suíça de Futebol (SFA) garantiu € 11 milhões em financiamento para o plano de legado “Aqui para ficar”. A proposta prevê dobrar o número de jogadoras, treinadoras e árbitras no país até dezembro de 2027, além de elevar os padrões e a visibilidade da Superliga Feminina.
