A Federação de Futebol dos Estados Unidos (USSF, na sigla em inglês) chegou a acordos coletivos com os sindicatos de jogadores para as seleções masculinas e femininas que garantem que os dois grupos tenham a mesma remuneração.
Sob os novos acordos, os jogadores de ambas as equipes receberão salários iguais para todas as competições, incluindo a Copa do Mundo da FIFA, e o mesmo corte de receitas de transmissão, patrocínios e eventos como parte de um novo acordo de compartilhamento de receita com a federação.
Os acordos marcam um passo à frente para a federação, que esteve envolvida em uma disputa de anos com jogadoras da seleção feminina. No início do ano, houve a assinatura de um acordo de US$ 24 milhões como forma de compensação às atletas.
“Existe uma colaboração real e um desejo de trabalharmos juntos para aumentar o bolo“, disse Cindy Parlow Cone, presidente da USSF.
Anteriormente, a federação havia insistido que a disparidade de premiação para a seleção masculina em relação à feminina na Copa do Mundo estava fora da sua alçada porque a FIFA é quem distribui essa verba.
Agora, Cone afirmou que as verbas que serão recebidas pela seleção masculina na Copa do Mundo de 2022, no Catar, e pela equipe feminina na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, serão somadas, ficando 45% para os homens e 45% para as mulheres. Outros 10% serão destinados a cobrir despesas da USSF.
Para as Copas do Mundo de 2026 (masculino) e 2027 (feminino), os homens e as mulheres receberão 40% do bolo cada um, com a federação embolsando 20%. Em torneios que não sejam a Copa do Mundo, atletas de ambas as equipes ganharão uma quantia igual do prêmio em dinheiro total pago quando as duas participarem da mesma competição. Já nos amistosos, jogadores e jogadoras receberão as mesmas taxas de participação e pagamentos por desempenho.
