Fifa e Acnur reforçam acordo para ações em prol de refugiados

O Alto Comissário da ONU para Refugiados e o Presidente da FIFA comemoram a assinatura de um Memorando de Entendimento em Genebra - UNHCR/Susan Hopper

A Fifa e a Acnur, agência da ONU para refugiados, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) para fortalecer uma parceria e auxiliar pessoas deslocadas à força de suas casas. O acordo de longo prazo prevê a colaboração das organizações com o intuito de melhorar o acesso ao futebol, à educação e a outras oportunidades, visando fortalecer as comunidades afetadas pelo deslocamento forçado.

A cerimônia de assinatura ocorreu em 12 de julho, em Genebra, Suíça, com a presença do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e do Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi. Ambos se comprometeram a “utilizar o poder do futebol para impactar positivamente a sociedade global”. Atualmente, mais de 110 milhões de pessoas estão deslocadas à força, sendo a maioria em países de baixa e média renda.

Fifa e Acnur já colaboram há quatro anos e continuarão a promover atividades e projetos de futebol para fomentar a coesão social, a educação e o desenvolvimento juvenil. A proteção dos jogadores de futebol que necessitam de apoio internacional também será uma prioridade, conforme comunicado.

“Gostaria de reafirmar meu compromisso pessoal de contribuir, mesmo que de forma modesta, para trazer um sorriso às crianças e também aos adultos como nós, que ainda são crianças quando veem uma bola, em todo o mundo. Costumamos dizer que o futebol tem o poder de unir o mundo, e o trabalho conjunto por meio deste acordo é um claro compromisso com esse ideal”, disse Infantino.

Na prática

A assinatura do MoU ocorreu oito dias antes do início da Copa do Mundo Feminina de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, que deverá ser palco das ações na prática para o ato. A parceria estará em vigor durante todo o torneio, que espera alcançar uma audiência global de 2 bilhões de pessoas.

Seguindo os compromissos estabelecidos, as capitãs das equipes utilizarão braçadeiras simbólicas e mensagens serão exibidas em LEDs no gramado, telões nos estádios e nas redes sociais, promovendo a paz durante as oitavas de final. Além disso, as entidades planejam conscientizar sobre datas importantes, como o Dia Mundial do Refugiado (que foi em 20 de junho), por meio de parcerias, ativações e campanhas conjuntas.

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