Enquanto aguarda estádio próprio, Flamengo assina contrato do Maracanã ao lado do Fluminense

Funcionário cuida do gramado do Estádio do Maracanã - Reprodução / Instagram (@maracana)

Vencedores do processo licitatório que definiu quem administrará o Estádio do Maracanã pelos próximos 20 anos, Flamengo e Fluminense assinaram, nesta sexta-feira (27), o contrato de concessão com o Governo do Rio de Janeiro.

Pelo acordo firmado, o Flamengo arcará com 65% dos custos e ficará com o mesmo percentual das receitas do estádio, que é o maior do Brasil. Já o Fluminense terá 35% do total.

Os dois clubes se comprometeram a investir R$ 393 milhões em obras e manutenções nos próximos 20 anos, sendo que R$ 255,5 milhões serão de responsabilidade do Flamengo, ao passo que o Fluminense pagará R$ 137,5 milhões.

Enquanto garante o Maracanã como sua casa por pelo menos duas décadas, o Flamengo segue com o projeto de construção de seu estádio próprio, com capacidade para 80 mil torcedores e que será instalado no terreno onde operava o Gasômetro de São Cristóvão, antigo posto de abastecimento de gás manufaturado, que funcionou na capital fluminense entre os anos de 1911 e 2005.

A área de 86 mil metros quadrados era administrada pelo Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, que é gerido pela Caixa desde 2009, e foi desapropriada no fim de junho por decisão do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

Por enquanto, os dirigentes rubro-negros não deixaram claro como ficará a participação do clube no consórcio que administra o Maracanã após a inauguração do estádio próprio.

De acordo com o site GE, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, disse confiar que o Flamengo honrará o contrato de 20 anos.

“Tem um contrato a cumprir. Sendo cumprido o contrato, eu não posso agora achar que daqui algum tempo haverá um descumprimento. Isso não é papel do gestor, isso não é papel de quem está aqui. O Flamengo tem contrato, assinou contrato e vai cumprir o contrato até o último dia. Eu não tenho a menor dúvida. Ninguém assina o contrato para descumprir”, afirmou Castro, durante a cerimônia em que o acordo foi firmado.

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