Fortaleza entra em campo com camisa alusiva às marcas de sangue do atentado em Recife (PE)

Juan Pablo Vojvoda, técnico do Fortaleza, com a camisa salpicada de manchas de sangue, em ação contra a violência - Mateus Lotif / Fortaleza

O atentado praticado em Recife (PE) por torcedores do Sport contra o ônibus que conduzia a delegação do Fortaleza, após o empate em 1 a 1, na Arena Pernambuco, válido pela Copa do Nordeste, no dia 21 de fevereiro, continua a render assunto.

O Fortaleza fez questão de recordar o episódio na rodada do último fim de semana do Campeonato Cearense. O time entrou em campo para a partida contra o Maracanã, neste domingo (10), trajando uma camisa que trazia marcas de sangue similares às provocadas pelo atentado em jogadores como o goleiro João Ricardo, o lateral-esquerdo Escobar, o lateral-direito Dudu, o meia Sasha e os zagueiros Titi e Brítez.

Além disso, as camisas usadas pelos atletas e membros da comissão técnica do Fortaleza traziam nas costas os dizeres “1,5 centímetros”. A menção foi à situação do jogador Escobar, atingido na cabeça durante o ataque e que correu risco de morrer.

Em comunicado enviado à imprensa, o Fortaleza explicou o objetivo da iniciativa.

“A ação reforça a busca pela justiça sobre a tentativa de homicídio que a delegação tricolor sofreu há 18 dias na capital pernambucana, e que deixou seis atletas feridos. Até o momento ninguém foi preso”, destacou o texto.

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