A seleção francesa se consolidou como o principal perfil de seleções ao transformar o TikTok em uma das principais plataformas de relacionamento com os fãs. No último levantamento do Ibope Repucom, a França alcançou 48,8 milhões de seguidores no total, sendo 3,2 milhões de novos inscritos desde julho de 2024. Para se ter uma ideia, 60% desse avanço veio do TikTok, com o uso massivo de trends e assuntos em alta. Veja abaixo três exemplos:
Um dos vídeos de maior alcance da conta foi o da chegada dos jogadores para a rodada das Eliminatórias Europeias de outubro, focando nas vestimentas de nomes como Jules Koundé, Manu Koné e Lucas Chevalier, estilosos e com direito a sobretudo, totalmente contrapostos à simplicidade do volante N’Golo Kanté, que ultrapassou 3,1 milhões de visualizações (assista ao vídeo).
Para já entrar em clima de Natal, em dezembro, o perfil compilou cortes dos jogadores escolhendo presentes para a data uns para os outros em tom de brincadeira, como Ousmane Dembélé dando uma mamadeira a Kylian Mbappé, vídeo que ajudou a gerar mais de 422 mil visualizações (assista ao vídeo).
Outro pilar foi a leitura ágil das trends. Ao entrar na Whitney Houston Challenge (que soma mais de 218 mil vídeos na plataforma apenas no efeito usado pela conta), a federação colocou Kessya Bussy, jogadora da seleção feminina, no desafio, alcançando quase 500 mil visualizações (assista ao vídeo).
E o Brasil?
O Brasil segue forte no combinado geral, aparecendo em terceiro com 38,4 milhões de seguidores e mostrando estabilidade relevante, principalmente nos canais tradicionais. A seleção canarinho lidera no Facebook, é vice-líder no Instagram e tem presença consistente no YouTube. O crescimento recente de 1,2 milhão de seguidores se concentrou quase integralmente no Instagram, o que confirma o domínio na audiência nessa rede social, mas também uma dependência maior das plataformas mais consolidadas.
É justamente no TikTok, porém, que a diferença é maior. Enquanto França, Portugal e Argentina impulsionam grande parte dos seus ganhos na plataforma, o Brasil somou apenas cerca de 700 mil seguidores, o menor desempenho entre as 11 seleções mais relevantes do ranking.
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