Gabriel Menino, do Palmeiras, vai à Justiça contra influenciador que o acusou de ligação com apostas

Gabriel Menino comemora gol em jogo no Allianz Parque - Reprodução / Twitter (@Palmeiras)

O meio-campista Gabriel Menino, do Palmeiras, entrou na Justiça contra o influenciador Raiam Santos, que o acusou de envolvimento com um esquema de apostas esportivas. Os advogados do jogador acusaram Santos de calúnia, injúria e difamação. Na queixa-crime, os advogados do atleta também pedem que o influenciador remova todos os conteúdos relacionados a Gabriel Menino e que seja proibido de fazer novas acusações.

Na terça-feira da semana passada (9), Menino já havia publicado um comunicado em suas contas no Twitter e no Instagram dizendo que apresentaria uma queixa-crime contra Santos.

“Jamais tive envolvimento com apostas esportivas em minha vida pessoal e profissional, zelo pela ética, lealdade e pelos princípios da legalidade. Sou funcionário de uma grande instituição, com milhões de torcedores, e respeito muito essa relação. Sei dos meus deveres e o que represento para todas essas pessoas”, afirmou o jogador palmeirense, à ocasião.

Santos gravou um vídeo dizendo que um erro de Menino, na saída de bola no segundo tempo do jogo contra o Vasco, pelo Brasileirão, estaria relacionado a um esquema de apostas. O jogador lembrou que esse vídeo viralizou e teve repercussão na mídia.

“Adotarei as medidas necessárias para os mesmos que usarem a internet para continuar a disseminação de falsas informações. A internet não pode ser terra sem lei!”, afirmou o atleta, em nota oficial, também à ocasião.

O pedido de liminar será decidido pelo juiz após manifestação do Ministério Público. Os crimes de calúnia, injúria e difamação podem gerar pena de até dois anos de prisão. Na queixa-crime, Menino também pede que o influenciador pague um valor a ser determinado pelos danos causados, assim como as custas do processo.

A postagem de Santos relacionou Menino ao esquema de manipulação de jogos investigado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por meio da Operação Penalidade Máxima. A denúncia tornou 16 pessoas rés no processo, entre apostadores, aliciadores e atletas. Não há nenhuma menção a Gabriel Menino nessa investigação.

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