Galera.bet alega quebra de contrato no Brasileirão e obtém liminar contra CBF

Pórtico de entrada dos times conta com exposição de outras marcas de apostas - Lucas Uebel / Grêmio

O Galera.bet conseguiu uma liminar contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Justiça do Rio de Janeiro alegando quebra de contrato de exclusividade no segmento de apostas esportivas. Segundo a decisão do juiz João Marcos Fantinato, da 30ª Vara Cível do Rio, a CBF deverá ser multada em R$ 200 mil a cada partida em que a cláusula de exclusividade for descumprida. A informação foi publicada primeiro pelo jornal O Globo e confirmada pela Máquina do Esporte.

Patrocinadora máster do Campeonato Brasileiro, a empresa alega que possui acordo assinado em 2021 que é válido até 2024. Pelo compromisso, outras marcas de apostas não poderiam ter exposição em propriedades da competição, como pórtico inflável de entrada e backdrop, onde os atletas dão entrevistas antes e após os jogos.

Apesar disso, a CBF vendeu essas propriedades para outras empresas do segmento. Durante as partidas do Brasileirão, é possível ver expostos os logotipos das concorrentes Betano, Betnacional e 1xBet.

Segundo a empresa, o rompimento de contrato acontece desde a terceira rodada, disputada entre 29 de abril e 1º de maio. À ocasião, Betano e Betnacional passaram a dividir espaço com o Galera.bet. Na última rodada, a 1xBet se juntou às outras empresas.

Procurada, a CBF não se manifestou. Esse texto será atualizado caso a confederação se pronuncie.

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