LaLiga e CVC criam holding LaLiga Group International

A LaLiga e a CVC Capital Parners oficializaram a criação do LaLiga Group International, nova holding que fará a gestão da LaLiga Impulso, projeto estratégico que une a entidade esportiva e o fundo de investimentos, que detém 8,2% dos direitos do Campeonato Espanhol.

A constituição da nova empresa trouxe uma injeção económica de € 220 milhões aos clubes que integram a LaLiga Impulso. O restante, de até € 298 milhões, será destinado a outros projetos estratégicos promovidos pela nova holding. Com essa operação, a LaLiga transferiu sua área de negócios para a nova holding LaLiga Group International. 

Trata-de do segundo pagamento desde que o projeto foi lançado, depois dos € 400 milhões que ocorreram em meados de janeiro. Essas duas primeiras injeções financeiras representam 35% dos € 1,994 bilhão previstos para a LaLiga Impulso.

Até julho, terá sido injetado € 1 bilhão. Ao longo de 2023 e 2024, será liberado o restante da verba prevista em contrato. O investimento servirá para que os clubes da LaLiga avancem em seus processos de modernização.

Dos primeiros € 400 milhões liberados, € 395 milhões já estão à disposição dos clubes. Desse valor,  39% estão destinados a investimentos para crescimento. Entre as ações realizadas com esse orçamento estão as melhorias e remodelações de estádios ou centros de treinamento, ou a adaptação dos campos às regras de transmissão.

O acordo com a CVC permitirá que os times da LaLiga realizem os projetos necessários para garantir o crescimento global. Todos os times se comprometeram a destinar ao menos 70% dos recursos para investimentos em infraestrutura, desenvolvimento internacional, desenvolvimento de marcas e produtos, incorporação de talentos, planos de inovação e tecnologia, e conteúdos em plataformas digitais e redes sociais. Os times ainda podem destinar 15% do valor para a contratação de atletas e 15% para o pagamento de dívidas fiscais.

Para que o projeto ande, porém, ainda é necessário superar um imbróglio judicial. Real Madrid, Barcelona e Athletic Bilbao, contrários ao acordo, entraram com ações na Justiça para anular o contrato.

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