A LaLiga apertou o orçamento dos clubes da primeira divisão espanhola ao fixar um teto de gastos salariais para a temporada 2021/2022 para todos os clubes em € 2,046 bilhões, uma queda de 10% em relação a setembro passado, quando o valor era de € 2,277 bilhões.
A redução do limite salarial está relacionada com a frágil situação financeira do Barcelona, que passou de um limite salarial de € 97 milhões negativos em setembro para agora ter um limite de € 144 milhões negativos. Ou seja, o time está gastando atualmente € 144 milhões a mais do que suas finanças comportam.
Na janela de inverno, o Barcelona, que vinha muito mal na tabela de classificação da LaLiga, contratou quatro jogadores: Daniel Alves, Ferrán Torres, Pierre-Emerick Aubameyang e Adama Traoré.
O Real Madrid continua sendo o mais gastador, com limite salarial de € 739 milhões. Consideravelmente atrás estão Sevilla, com € 199 milhões, e Atlético de Madrid, com € 161 milhões.
Uma das equipes que mais aumentou o seu limite salarial em relação ao início da temporada foi o Valencia, que passou de um topo de € 30 milhões em setembro para € 57 milhões em março, quase dobrando o valor.
Por sua vez, a segunda divisão aumentou seu limite salarial em € 8 milhões, passando de € 244 milhões para € 252 milhões. O Eibar, com um limite de € 30 milhões e o Valladolid, clube que tem Ronaldo Fenômeno como dono, com € 29 milhões, são os times que lideram a lista.
O limite salarial estabelecido pela LaLiga inclui o valor máximo que o clube pode gastar com salários de jogadores, times de base e comissão técnica.
Cada time ou Sociedade Desportiva Anônima (SAD) propõe à LaLiga seus limites de custos com pessoal, de acordo com as regras de preparação do orçamento dos clubes, cabendo ao Órgão de Validação da LaLiga aprovar o limite e, se for o caso, retificá-lo até um valor que garanta a estabilidade financeira do time.