A Liga Forte União (LFU) anunciou nesta segunda-feira os resultados financeiros da venda dos direitos de transmissão da temporada de 2025. O bloco pagará R$ 460 milhões a mais aos clubes afiliados em comparação com o ano anterior.
Isso significa que os clubes receberão mais de R$ 1,5 bilhão. A eficiência do modelo coletivo de venda também pôde ser notado, com a receita média por clube tendo aumentado 55%.
Atualmente, a LFU conta com 34 clubes. Das 11 equipes que disputaram a Série A em 2025, dez faturaram R$ 100 milhões ou mais, enquanto cinco receberão R$ 150 milhões ou mais.
O equilíbrio entre as equipes também evoluiu. A LFU informou que a diferença entre o clube que mais arrecada e o que menos recebe foi de 1,97 vezes. A proporção coloca o bloco mais próximo da Premier League (1,7 vezes) do que a LaLiga (3,5 vezes).
Em 2024, a disparidade era de 6,25 vezes. A busca pelo equilíbrio financeiro permite o aumento da competitividade e, consequentemente, do valor do futebol brasileiro enquanto produto.
“Os resultados apresentados mostram uma transformação concreta. Avançamos em equilíbrio, com uma distribuição mais justa e sustentável, alinhada às melhores práticas do futebol mundial”, exaltou Marcelo Paz, presidente da LFU e CEO do Fortaleza em comunicado publicado pela LFU.
Na LFU, a arrecadação total com os direitos de transmissão é somada e 20% vai para os investidores, a Life Capital Partners. Dos 80% restantes, as equipes de Série A dividem 80%, enquanto as da Série B ficam com 18% e da Série C com 2%.
Entre o montante dedicado à Série A, 45% é dividido de forma igualitária, 30% é distribuído com critérios de desempenho esportivo e 25% varia conforme a audiência gerada.
Em 2026, a LFU terá a participação de Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Botafogo, Atlético-MG, Fortaleza, Athletico-PR, Mirassol e Coritiba na Série A.
