Maracanã tem licitação mantida pelo TCE-RJ, e apresentação de propostas será nesta quinta-feira (7)

Estádio do Maracanã

Maracanã é administrado atualmente por Flamengo e Fluminense - Reprodução / Instagram (@maracana)

O processo de licitação do Complexo do Maracanã foi mantido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), que, em decisão monocrática da conselheira Mariana Willeman, rejeitou o pedido de tutela provisória para interromper o processo. Com isso, a apresentação das propostas será feita nesta quinta-feira (7), às 10h. Segundo o edital, a proposta vencedora terá direito a gerir o espaço por um período de 20 anos.

Quatro consórcios devem disputar a concorrência. Um é formado por Flamengo e Fluminense, que têm gerido o espaço de forma provisória desde 2019 e renovaram o termo de permissão de uso (TPU) por mais um ano, até que seja finalizada a atual licitação.

Outro consórcio é integrado pelo Vasco e duas empresas especialistas em gestão de estádios: WTorre e Legends. A primeira é gestora do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, e tem projeto para modernização da Vila Belmiro, do Santos. Já a segunda é uma empresa norte-americana especializada na gestão de arenas, tendo em seu portfólio clientes como o Santiago Bernabéu, do Real Madrid, e o Etihad Stadium, do Manchester City, entre outros espaços esportivos.

Gestora do Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), a Arena 360 é outra empresa que participará da concorrência. Com a expertise de gerir uma arena de um estado sem nenhum clube de futebol de alcance nacional, a empresa tem como trunfo a proposta de realização de ao menos 70 jogos por ano no estádio, com garantia de boa qualidade do gramado e distribuição mais equânime das partidas entre os principais clubes do Rio de Janeiro. Atualmente, o Vasco reclama de ter pouco acesso para mandar seus jogos no Maracanã.

Finalmente, o Grupo Luarenas (Latin United Arenas), que chegou a gerir a Arena Castelão, em Fortaleza (CE), e o Estádio Independência, do América-MG, em Belo Horizonte (MG), é o quarto participante da lista.

Segundo especialistas ouvidos pela Máquina do Esporte, não há prazo para se chegar ao resultado da licitação, especialmente em um local tão estratégico para o esporte carioca. O processo pode ser rápido ou demorar alguns meses, com a possibilidade de consórcios derrotados na concorrência apresentarem recursos, atrasando a finalização do processo.

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