O Palmeiras mira atingir uma arrecadação recorde do clube com seu uniforme nesta temporada. Segundo a Máquina do Esporte apurou, caso feche acordos para todas as propriedades, o Verdão poderia arrecadar até R$ 204 milhões. Até o momento, já foram negociados quatro contratos, que totalizam uma receita de R$ 149 milhões em 2025.
O principal acordo é com a Sportingbet (patrocínio máster e número da camisa) por R$ 100 milhões. A segunda maior cota pertence à Fictor, que desembolsa R$ 30 milhões pela parte superior das costas e o máster das categorias de base.
As mangas estão com a Sil Fios e Cabos Elétricos, que paga R$ 11 milhões por essa região da camisa. Por fim, a Uniasselvi, com a frente do calção, é o aporte mais baixo de todos: R$ 8 milhões.
Só esses acordos já totalizam R$ 149 milhões na temporada. O número representa um aumento de 84% em relação ao que o clube recebia no ano passado dos contratos com Crefisa e FAM, empresas da presidente Leila Pereira.
Negociações
A diretoria de marketing do clube, porém, ainda busca vender mais três propriedades no uniforme: clavícula, peito e barra traseira da camisa.
A mais valiosa é a primeira. O clube calcula que possa receber até R$ 25 milhões por esse espaço na camisa, que garante visibilidade ao patrocinador nas entrevistas pós-jogo, por exemplo.
Já a área do peito ou esterno, também chamada de escudeto, valeria até R$ 10 milhões. Apesar de estar na mesma região da camisa, seu tamanho é mais discreto, daí o valor ser significativamente inferior.
Outro pedaço do uniforme com valor semelhante é a barra traseira da camisa. O clube calcula que possa arrecadar mais R$ 10 milhões por esse pedaço. Embora tenha um tamanho razoável, possui menor visibilidade do que a parte superior das costas.
Se os valores para essas propriedades, que estão em negociação no momento, forem alcançados, já garantiriam uma arrecadação de mais R$ 45 milhões, o que totalizaria R$ 194 milhões pelo uniforme.
Oportunidades
Há ainda duas propriedades que, a princípio, não serão negociadas. A diretoria do Palmeiras, porém, não descarta criar novas oportunidades comerciais caso receba boas propostas pela parte traseira do calção e pelo meião.
Segundo cálculos do marketing palmeirense, o calção valeria até R$ 8 milhões. Já o meião poderia se tornar uma nova propriedade no uniforme se o clube recebesse uma proposta entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões.
Com tudo isso, no mundo perfeito, o marketing palmeirense chegaria à ambicionada arrecadação de R$ 204 milhões no uniforme. Tal número seria 151,8% superior ao que foi conseguido no ano passado.
Embora seja difícil o Palmeiras arrecadar mais verba com venda de jogadores do que aconteceu em 2024 (R$ 440,349 milhões), o clube poderia compensar essa receita não recorrente, em parte, com seu faturamento com o marketing.