A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encomendou uma pesquisa ao Instituto Nexus, que mostrou que 47% da população brasileira assiste ao menos a um jogo de futebol por semana. Entre os jovens de até 24 anos, esse número sobe para 56%.
E, ao contrário do senso comum, de achar que a Geração Z está dispersa em outras atividades como e-Sports ou não tem paciência para consumir um jogo de 90 minutos, há um forte engajamento com o futebol nacional.
“A pesquisa mostrou que 26% dos jovens se declaram fanáticos por futebol, de consumir tudo relacionado ao esporte, de ir ao estádio e comprar produtos esportivos”, afirmou Fábio Seixas, diretor de comunicação da CBF, durante um debate realizado no Sports Summit, em São Paulo (SP).
A pesquisa encomendada pela CBF ouviu 2.006 pessoas a partir de 16 anos das 27 unidades da federação. O foco foi entender a relação da população brasileira com o futebol.
“A ideia é fazer uma pesquisa dessas por ano. Essa foi outra dor que a gente sentiu. Porque, embora os números levantados sejam muito reveladores, não temos uma série histórica para entender se algo melhorou ou piorou, ou se o fanatismo do jovem era maior há dez anos”, contou Seixas, à Máquina do Esporte.
Eixos
A pesquisa está dividida em três eixos principais: futebol brasileiro, seleção e institucional. O primeiro engloba como a população do país vê o futebol nacional, suas competições, estádios, gramados e arbitragem, entre outros temas.
No segundo eixo, como está o engajamento com a seleção brasileira, seja masculina ou feminina, quais as expectativas e qual o envolvimento do torcedor com a equipe.
“Existe uma empolgação, um otimismo muito grande com a seleção brasileira, principalmente após a chegada do Ancelotti. Esse trabalho está sendo visto ali com muito bons olhos por todos”, destacou o diretor de comunicação da CBF.
Já no eixo institucional, a CBF buscou descobrir como o público vê o trabalho da nova diretoria, qual é a percepção da marca e também dos símbolos da equipe.
“A ideia foi principalmente guiar não só a comunicação, mas também o marketing e outras áreas internas, porque trouxe insights, e entender pontos de melhoria, que não apareciam”, finalizou Seixas.
