Santos e Soteldo protagonizam ações com refugiados de Afeganistão e Venezuela

Soteldo se tornou embaixador do Refúgio 343 nesta sexta-feira (25) - Reprodução / Instagram (@yefersonsoteldo1006)

O Santos é peça central de duas campanhas envolvendo refugiados. Nesta sexta-feira (25), o clube firmou uma parceria com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) para uma ação solidária em prol de expatriadas afegãs no Brasil, ao mesmo tempo em que o meia-atacante Yeferson Soteldo, um dos principais jogadores do elenco atual, foi nomeado embaixador do Refúgio 343, que apoia venezuelanos que buscam uma vida no Brasil. 

Afeganistão

Durante a partida do próximo domingo (27), entre Santos e Corinthians, na Vila Belmiro, às 10h30 (horário de Brasília), pelas semifinais do Campeonato Brasileiro Feminino, as Sereias da Vila entrarão em campo com seus nomes escritos em dari, um dos idiomas oficiais do Afeganistão, traduzidos por mulheres afegãs refugiadas no Brasil. A iniciativa faz parte da campanha “Em uma nova direção”, que busca conscientizar sobre a necessidade de proteção internacional para as refugiadas que estão no país.

A campanha visa, ainda, ressaltar a importância da mudança de direção na vida das pessoas do Afeganistão que foram forçadas a deixar suas casas, proporcionando a oportunidade de escreverem novas histórias no Brasil.

“Estamos felizes em estar lado a lado com a Agência da ONU para Refugiados, e em um momento mundial que tantas pessoas necessitam de acolhida, que precisam de humanidade”, ressaltou Andres Rueda, presidente do Santos.

De acordo com o Acnur, mais de 6 mil refugiados afegãos se estabeleceram no Brasil desde janeiro de 2022, sendo que mais de 12 mil vistos já foram concedidos pelo governo brasileiro para que as pessoas afegãs possam chegar ao país.

Venezuela

Além da iniciativa do clube com o Acnur, Soteldo foi nomeado embaixador do Refúgio 343, organização humanitária dedicada a apoiar refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil. O jogador, que nasceu em Acarigua, na Venezuela, ajudará a conscientizar o público sobre os desafios enfrentados pela ONG, além de incentivar doações para programas de reintegração social.

Com a parceria, serão realizadas campanhas e ações nas redes sociais para destacar o trabalho social da entidade em Boa Vista (RR), que acolhe e educa refugiados e migrantes venezuelanos.

“Me dói muito ver famílias inteiras sendo obrigadas a deixar a Venezuela em busca de refúgio e melhores condições de vida aqui no Brasil. Me sinto na obrigação de abraçar essa causa e ajudar nessa luta por dignidade a todos os venezuelanos”, disse o atleta.

Segundo o Refúgio 343, o Brasil abriga, atualmente, mais de 460 mil refugiados e migrantes venezuelanos.

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