O Paris Saint-Germain cogita comprar o Stade de France, uma vez que o governo francês considera a venda do maior estádio do país, palco da final da Copa do Mundo de 1998, da final da Champions League na temporada passada e que será um dos principais anfitriões dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024.
A possibilidade se abre também pelo fato de que o clube teve negada a proposta para adquirir o Parque dos Príncipes, estádio em que manda seus jogos atualmente e que pertence à Câmara Municipal da capital francesa.
Em janeiro, em entrevista ao jornal Le Parisien, a atual prefeita de Paris, Anne Hidalgo, se posicionou de maneira firme e disse que o Parque dos Príncipes não está à venda. A chefe do poder executivo municipal se mostrou aberta apenas a trabalhar com o PSG em possíveis reformas, com o estádio permanecendo sob propriedade do Câmara.
Ao contrário da prefeita da capital, nos últimos dias, a ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castéra, revelou que a venda do Stade de France é uma opção como forma de “equilibrar o modelo de negócios”. Outra possibilidade seria uma nova concessão operacional para o local. De acordo com a imprensa francesa, foi nesse momento que o PSG decidiu virar a chave.
Para o clube, em termos de capacidade de público, o estádio da final do Mundial de 1998 seria mais interessante, já que pode receber até 81.500 espectadores contra “apenas” 48.500 torcedores do Parque dos Príncipes. A questão é que, para adquirir o maior estádio do país, o PSG poderá ter concorrência. E das mais fortes.
O jornal francês L’Équipe revelou, na semana passada, que a Fifa estuda fazer uma oferta pelo estádio, que, de acordo com a publicação, estaria avaliado em algo em torno de € 600 milhões e ainda requer mais € 400 milhões em reformas. Embora a entidade tenha negado o interesse, o presidente Gianni Infantino estaria com a ideia de comprar o estádio para usá-lo como anfitrião de alguns dos principais eventos da própria Fifa e do futebol como um todo no local.
Segundo os jornais franceses, caso não consiga comprar nenhum dos dois estádios, o PSG ainda estaria pensando em uma terceira possibilidade: construir um novo estádio do zero. Aí, no entanto, a questão principal seria o local, já que não se ergue um estádio para milhares de pessoas em qualquer espaço.