O Comitê Executivo da UEFA definiu, na manhã desta sexta-feira (25), a mudança de sede da final da Champions League, que seria organizada na cidade de São Petersburgo, na Rússia. A entidade decidiu que o Stade de France, em Paris, abrigará a decisão no dia 28 de maio.
A mudança foi a forma encontrada pela entidade europeia para “punir” a Rússia pela invasão que o país realiza na Ucrânia. Além da mudança de local para a final da Champions, a UEFA determinou que equipes da Rússia e da Ucrânia joguem em campo neutro as partidas em que forem mandantes.
Essa decisão “frustrou” o desejo da federação ucraniana, que havia formalmente solicitado a exclusão de todas as equipes russas de competições europeias. O Spartak Moscou disputa a Europa League, que nesta sexta-feira (25) definirá os confrontos das oitavas de final.
A entidade também não se manifestou sobre o aporte da empresa de gás russa Gazprom, que é patrocinadora da Champions League. O Schalke, da Alemanha, retirou a marca da camisa do time em protesto contra a atitude do governo russo.
Em comunicado, a UEFA agradeceu ao presidente da França, Emmanuel Macron, pelo “apoio pessoal e empenho em transferir o jogo de futebol europeu de maior prestígio para a França em um momento de crise sem precedentes”. Macron é um dos maiores críticos a Vladimir Putin, presidente da Rússia.
Segundo a UEFA, a entidade trabalhará em conjunto com o governo francês para realizar o “resgate de jogadores de futebol e suas famílias que enfrentam terríveis sofrimentos humanos, destruição e deslocamento na Ucrânia”.
A entidade ainda afirmou que poderá reunir novamente o Comitê Executivo em reuniões extraordinárias, caso mude a situação da guerra.