Vasco é 25º clube a assinar contrato com Serengeti e Life Capital

Vasco de Leo Pelé (à dir.) assinou contrato com a Serengeti/LCP a exemplo do Botafogo de Júnior Santos (à esq.) - Daniel Ramalho/Vasco

O Vasco da Gama é o 25º clube brasileiro a assinar contrato de venda de 20% de seus direitos comerciais e de mídia com a norte-americana Serengeti Asset Management e a brasileira Life Capital Partners (LCP) por um período de 50 anos. Procurado, o time carioca não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Já a Serengeti confirmou, após a publicação deste texto, que o contrato foi assinado nesta quinta-feira (6).

O time de São Januário seguiu o exemplo de Botafogo, Cruzeiro e Coritiba, clubes geridos como Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que se intitulam Grupo União. A estratégia desses times é não estar vinculado nem à Liga do Futebol Brasileiro (Libra) nem à Liga Forte Futebol (LFF). A ideia de formação desse bloco de centro foi de John Textor, dono do Botafogo.

Pelo acordo, o Vasco irá receber R$ 212 milhões. É o terceiro maior valor entre os times que já aderiram ao acordo com a Serengeti/LCP, atrás só de Cruzeiro (R$ 214 milhões) e Fluminense (R$ 213 milhões).

Adesões

Além dos times do Grupo União, o contrato com Serengeti/LCP também já foi assinado por 21 times da LFF: América-MGAthletico-PRAtlético-GO,  AvaíBrusqueCearáChapecoenseCRBCriciúmaCSACuiabáFigueirenseFluminenseFortalezaGoiásJuventudeLondrinaOperário-PRSportTombense e Vila Nova.

Segundo a Serengeti e LCP, outros três clubes estariam finalizando procedimentos internos para aderir. Esses times seriam: Atlético-MGInternacional e Náutico. O Galo está em processo de formação de sua SAF, o que pode atrasar uma possível adesão ao acordo.

Já o Internacional está com o assunto parado em seu Conselho Deliberativo desde março. Ainda não há data para que o tema seja votado. A eleição presidencial do time gaúcho, marcada para dezembro, pode atrasar ainda mais uma decisão sobre o contrato.

O Náutico, por sua vez, estuda o contrato e deve tomar uma decisão até 15 de setembro. O time, que disputa da Série C do Brasileirão, esperava um valor maior para negociar esses ativos.

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