Vasco fará campanha contra a homofobia no jogo diante do Cuiabá

Vasco realiza campanha contra homofobia durante jogo contra Cuiabá

Partida válida pelo Brasileirão será no Estádio Luso-Brasileiro, após interdição de São Januário - Reprodução / Twitter (@VascoDaGama)

O Vasco resolveu se posicionar contra a homofobia no jogo desta segunda-feira (26), antevéspera do Dia Internacional do Orgulho LGBT+. Na partida contra o Cuiabá, válida pela 12ª rodada do Brasileirão, as bandeirinhas de escanteio do Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, receberão um design alusivo à campanha, que foi escolhido pelos torcedores em uma votação realizada no aplicativo da Socios.com.

Na quarta-feira (28), dois dias após a partida, a Socios.com permitirá o resgate de uma das bandeirinhas utilizadas no jogo contra o Cuiabá para um detentor do fan token do Vasco. Além disso, haverá um sorteio da outra bandeirinha entre os torcedores que participaram da votação para escolher o design do adereço. 

“Para nós, é importante fazer parte desse movimento e, através das nossas comunidades, promover um esporte mais diverso e inclusivo”

João Pedro Novochadlo, responsável pelo marketing da Socios.com no Brasil

“A ideia da Web3 é exatamente dar cada vez mais voz às comunidades e engajar os fãs e torcedores do esporte em uma construção conjunta com o clube, gerando senso de pertencimento e colaboração”, completou o executivo.

Prejuízo

Um levantamento exclusivo feito pela Máquina do Esporte indicou que a homofobia pode custar caro ao clube que propagar o ódio. 

Ao ser punido com um jogo sem torcida, o Corinthians deixará de ganhar cerca de R$ 2 milhões na partida contra o Red Bull Bragantino, que será disputada na Neo Química Arena, no próximo domingo (2), com portões fechados. A punição foi decretada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após a torcida alvinegra disparar gritos homofóbicos contra o São Paulo, no clássico do último dia 14 de maio. 

No próprio mês de maio, aliás, uma análise indicou que o futebol apoia ações contra a LGBTfobia, mas que o problema ainda está longe de ser resolvido no Brasil. Segundo a Transgender Europe, 33% dos assassinatos na comunidade LGBTQIA+ na América Latina aconteceram no Brasil.

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